Salve, Buteco! Depois da importantíssima vitória em Porto Alegre, o Mais Querido agora terá dois jogos no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro, antes de viajar para Quito e tentar a recuperação no Grupo C da Libertadores. O primeiro será contra o encardido Juventude, que até aqui tem 6 pontos conquistados como mandante em jogos "de confronto direto", ou seja, contra adversários dos quais, como o próprio Ju, não se espera desempenho suficiente para colocá-los no topo da tabela - Vitória e Ceará.
O seu único jogo como visitante é a melhor referência que temos para tentar prever o comportamento do Ju quando enfrentar o Flamengo na noite de hoje. A despeito da derrota por 2x0, os primeiros 15-20 minutos de jogo foram de intensa pressão sobre a saída de bola do Botafogo, mesmo tendo o confronto ocorrido no Engenhão. Faltou qualidade para que os gaúchos abrissem o placar. Pagaram o preço pela ineficiência logo depois dos gols desperdiçados.
Como será que o talentoso (para os parâmetros brazucas) treinador Fábio Matias, de rápida passagem pelo sub-20 do Flamengo, postará sua equipe hoje à noite, no Maracanã? Sem saber quem serão os volantes escalados por SuperFili, não sei se torço por um Ju ousado ou cauteloso. O que vocês pensam a respeito?
Nas Dicas do GE encontrei a seguinte análise de cenário, que merece a nossa atenção:
O Juventude vai ao Rio com o sexto pior desempenho visitante da temporada (2 V, 1 E, 4 D, 33%), com o 12º ataque (sete gols, média 1,00) e a quarta pior defesa visitante (dez gols sofridos, 1,43), que só não sofreu gol em uma das sete partidas fora.
No entanto, a equipe gaúcha tem um ponto forte que exige atenção: o jogo aéreo. Fez assim cinco dos últimos seis gols, e dos nove gols que o Flamengo sofreu em jogadas na temporada, em cinco a bola viajou pelo alto.
A especialidade da equipe está nos cruzamentos, tanto da direita quanto da esquerda, responsáveis por nove dos 12 gols que marcou a partir de jogadas aéreas.
O Flamengo sofreu nove gols o ano, cinco após bolas altas e três deles com o adversário fazendo um cruzamento. É um ponto de tensão na partida.
Quando no ataque, o Flamengo troca passes rasteiros, com sete dos últimos dez gols tendo essa origem. O Juventude está mais vulnerável pelo alto, com seis dos dez gols sofridos tendo origem aérea, quatro dos últimos cinco.
A pressão do Flamengo nem tem sido das maiores, a oitava produtividade ofensiva (12,3). O próprio Juventude finalizou mais no Brasileirão (13,0). A diferença é que o Flamengo está com a quarta maior eficácia ofensiva, um gol a cada 7,4 conclusões, enquanto o Juventude precisou nestas três primeiras rodadas de 9,8 arremates para chegar a um gol, 11ª marca.
Mas o líder Flamengo consegue o diferencial defensivo de ser o time que menos permitiu finalizações de adversários (6,3), suportando 9,5 conclusões contrárias para cada um dos dois gols sofridos.
Na escolha dos onze iniciarão a partida, SuperFili enfrentará o dilema que se repetirá em todas as rodadas das três competições, até o final da temporada - quem está desagastado, quem pode enfrentar uma sequência maior e quem pode colocar tudo a perder, mesmo tendo pouca minutagem.
O cobertor é curto para servir simultaneamente ao pragmatismo e à necessidade.
Mandem aí as suas escalações.
O Ficha Técnica subirá as 19:00h, como de costume.
A palavra está com vocês.
Bom dia e SRN a tod@s.