Foto: Adriano Fontes/CRF |
Bocejar: Bocejar é um reflexo involuntário e fisiológico que consiste em inalar ar pela boca e esticar os tímpanos. É um ato comum que pode ser desencadeado por cansaço, tédio, estresse, ansiedade ou fadiga. IA do Google.
Salve, Buteco! Bocejando. Do verbo bocejar. Foi assim que eu vi (mais uma vez) o Flamengo vencer o Vasco da Gama por 2x1, ontem, no Maracanã. "Ah, mas o Vasco competiu e abriu o placar." Falta inexistente, defesa bocejando... Tá, eles exerciam uma pressão por via de marcação alta, naquele instante da partida. Verdade. Mentira foi a falta, marcada sabe-se lá por quais motivos pelo soprador de apito.
0x1 no placar, o time tomou conta da partida instantaneamente. Subitamente, acabaram os bocejos. Já era para ter descido para o intervalo na frente do placar. No segundo tempo, uma dinâmica parecida com o jogo do Engenhão. Flamengo voltou melhor, querendo (só um pouquinho) jogo, e até demorou para marcar o segundo gol. Golaço, por sinal, do Luiz Araújo. Mas o placar do Maracanã, assim como o do Engenhão, não diz o que foi o jogo. Com a palavra, Léo Ortiz (ao Sportcenter, da ESPN):
Agora pela manhã acabei me deparando com uma análise muito lúcida do jornalista Fernando Campos sobre o Vasco da Gama:
Esse foi o time do qual o Flamengo ganhou nas semifinais do Campeonato Carioca/2025. É um integrante da Série A? É, mas não sabemos até quando. Por acaso é exagero afirmar que o penta (rebaixamento) pode vir em dezembro? Não, né?
O jornalismo, de uma maneira geral, empobreceu-se muito. Não no sentido do business, que, muito pelo contrário, é cada vez mais prevalente; refiro-me ao conteúdo mesmo. Ontem assiti a transmissão pela TV aberta e soube que, na da TV por assinatura (Sportv), o narrador soltou a franga e começou a questionar a decisão do VAR. No programa pós-jogo, o comentarista de arbitragem disse que a linha "não ficou legal". Ninguém comentou a falta inexistente no gol vascaíno. Deu-se pouca atenção às "linhas mais grossas" desenhadas a partir do critério estabelecido pela FERJ para a competição.
Os jogos do Flamengo contra o Vasco da Gama estão perdendo a graça não exatamente pela falta de competitividade, mas pelos artifícios que vêm sendo utilizados pelo grupo que detém os direitos de transmissão dos jogos para inflar algo que simplesmente não existe: justamente a competitividade. Vale tudo para executar essa tarefa inglória: desde fechar os olhos para a violência e todas as condutas apelativas, até desrespeitar o telespectador fazendo pouco de sua inteligência.
Todo mundo está reparando...
O presidente do híbro de clube associativo e SAF de São Januário, socado de procedimentos estéticos que vão aos poucos transformando a sua expressão facial em algo fantasmagórico, reclamou muito do critério (das linhas do VAR) que vem sendo aplicado durante o campeonato inteiro. Sabe-se lá se o seu próprio time já não foi beneficiado em algum lance (não vou perder o meu tempo procurando).
Ainda não temos data marcada para o próximo bocejo, mas sabemos que ocorrerá entre os dias 19 e 21 de abril, pela 5ª Rodada do Campeonato Brasileiro/2025. Muito provavelmente em São Januário e contra a vontade do BEPE - Batalhão Especial de Policiamento em Estádios da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
Que se danem as consequências. O importante é a pauta.
Amanhã a gente vira a chave e fala sobre os Fla-Flus, jogos bem mais sérios do que o Clássico do Bocejo.
A palavra está com vocês.
Uma ótima semana pra gente.
Bom dia e SRN a tod@s.