Salve, Buteco! Amanhã, domingo, 15 de março de 2025, finalmente nos veremos livres do universo paralelo, da realidade alternativa, do enfadonho Campeonato Carioca/2025. Um dos ônus de ser gigante é ter a obrigação de vencer torneios que não são tão importantes, a despeito da indiscutível tradição, sob pena de entrar em uma crise que pode comprometer a temporada.
É o caso do "rural" Campeonato Cariooca. Perder o título sempre foi sinônimo de crise e descontinuidade do trabalho do treinador. Em bom português: demissão, olho da rua. Não que eu ache que isso necessariamente aconteceria com Filipe Luís em caso de virada do Fluminense amanhã. Quero dizer, refiro-me, aqui, apenas a uma eventual demissão. É que ela talvez até não ocorresse. A crise, ao contrário, seria tão certa quanto o calor do verão carioca.
Vejam bem, seria. Pretérito imperfeito do indicativo. Esse desfecho, apesar de típico da realidade alternativa, de um possível universo paralelo, certamente não ocorrerá neste domingo. Correndo risco de parecer contraditório, afirmo com convicção que, apesar de eu enxergar o Campeonato Carioca justamente por esse ângulo, o trabalho do nosso SuperFili indica que o portal do torneio rural se fechará, neste plano e nesta dimensão, com o Flamengo se sagrando (bi) campeão carioca e levantando a sua 39ª taça da competição.
Vejam bem, segundo esta matéria do GE-Flu, nas diversas ocasiões nas quais o Campeonato Carioca foi decidido em Fla-Flus, só houve reversão de placar do primeiro jogo numa única ocasião. Justamente 2023, dia seguinte ao entreveiro entre os fiscais da Wada e o então camisa 10. Um cenário atípico e singular, totalmente diferente do Flamengo sério, criterioso e profissional de José Boto e SuperFili.
Seremos (bi) campeões. Ficaremos alegres. Vibraremos com a ampliação da vantagem numérica de conquistas com mais um título da competição mais antiga disputada pelo Flamengo até hoje. Gargalharemos da demolição do verdadeiro castelo de areia que é a narrativa segundo a qual SuperFili tem um problema com o Fluminense e/ou com Mano Menezes.
Contudo, na segunda-feira nossas atenções estarão voltadas para o sorteio da Fase de Grupos da Libertadores. O Flamengo pode mais, quer mais e é cobrado por mais. Por isso mesmo, debateremos sobre as contusões musculares que afligiram o elenco mesmo com um criterioso controle de minutagem feito pela comissão técnica.
O que será que está acontecendo? Haveria imprecisão nas análises da comissão técnica e do Departamento Médico? É uma matéria muito técnica para nós torcedores. Cabe-nos apenas questionar, sempre de boa-fé.
Mostrando estar ciente do problema, nosso competente, sincero e transparente treinador referiu-se outro dia à Data FIFA como um período que usará para preparar o elenco para a maratona que se iniciará dia 29, contra o Internacional, no Maracanã, pela 1ª Rodada do Campeonato Brasileiro. Já havia dito que exigirá do elenco sequências fortes, de 4 a 5 jogos.
Quem sabe isso já não começa amanhã? Não a maratona, é claro, pois o Flamengo só voltará a jogar após a Data FIFA, e sim um jogo mais intenso, forte, como foi o da decisão da Supercopa, em Belém.
Será o cenário perfeito para a verdadeira "negra" (desempate) das finais do Campeonato Carioca disputadas no Século XXI em Fla-Flus, evento que passou a ocorrer com frequência em 2017, ou seja, menos de uma década atrás.
Então vamos, Flamengo! Vamos levantar mais essa taça! Vamos ser campeões!
A palavra, como sempre, está com vocês.
Bom FDS e SRN a tod@s.
