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Salve, Buteco! Classificados, mas desconfiados, certo? Quando o senhor Adenor Leonardo Bacchi substituiu Luiz Araújo por David Luiz, no segundo tempo da partida no Allianz Parque, na última quarta-feira, foi um tal de xingar no WhatsApp, celulares voando em lives de comentários durante a partida, PQP pra lá, TNC pra cá, VSF pra acolá, etc.
Com a bunda no azulejo e o (arrom) bombado Anderson Daronco, desde o início da partida, apitando TODOS os lances de falta duvidosos a favor do Palmeiras, o torcedor rubro-negro foi perdendo tempo de vida até o apito final desse energúmeno. Sim, porque lá no momento final, na hora que o "Homem Lá de Cima" for examinar a fatura de cada um, certamente vai descontar um bocadinho por termos sobrevivido a esse jogo.
Particularmente, senti-me como um torcedor do Caxias (primeiro clube treinado por Adenor) enfrentando o Glória de Vacaria fora de casa, pela seletiva do Gauchão, em busca da última vaga na Série A. Algo assim, bem próximo disso. Jogo absolutamente horroroso, naquele gramado sintético de 20ª categoria, última posição de tabela mesmo, e o Mengão dando bico para onde o nariz apontasse contra um adversário que, sinceramente, tem muito mais grife do que futebol.
Então, aqui vai a pergunta que não quer calar: precisava disso? Vejam bem, vejam bem, contusões e maratona à parte, quantos chutes a gol o Flamengo deu no jogo todo? Pois é. O trecho melhorzinho foi aquele perto do meio pro final dos 45 minutos iniciais, quando o time teve mais posse de bola e ocupou a intermediária adversária.
Repito então a pergunta: precisava disso? Tudo bem que o Bruno Henrique está voltando de contusão e talvez falte no elenco mais uma opção de velocidade ali pela frente (um ponta), já que o Luiz Araújo não é tão veloz assim, mas no frigir dos ovos, sejam sinceros e me respondam: qual formação produziria mais riscos de tomar o segundo gol? A que terminou a partida ou a que vinha jogando antes dessa substituição?
A palavra está com vocês.
Bom dia e SRN a tod@s.
