sexta-feira, 19 de julho de 2024

Esquenta (Resenha): Flamengo x Criciúma no Mané Garrincha

 

Salve, Buteco! Há uma semana estávamos bem aborrecidos com a derrota para o Fortaleza no Maracanã e algumas decisões "nada a ver" do Adenor, que certamente contribuíram para a perda dos três pontos. No meu caso, não foi a primeira vez em que fiquei desapontado com o desempenho do nosso treinador, mas certamente foi a primeira vez que fiquei assustado.

Com o o elenco despedaçado pela Copa América e por contusões, e com o evidente desgaste pela maior minutagem dos jogadores disponíveis, Tite não tinha muita margem de manobra; porém, em nome da gestão de grupo e da "hierarquia do elenco", escalou uma zaga em parte cansada, em parte inapta para enfrentr a marcação alta do ataque do Fortaleza, exercida pelo quarteto Pochettino, Pikachu, Lucero e Breno Lopes. Além disso, optou pelo "pior encaixe possível", com a dupla de volantes Pulgar e Allan, e ainda com Gérson, extenuado e adiantado.

Sim, extenuado. Para quem não se recorda, o Capitão Coringa, então doente (hidronefrose renal), não jogou as finais do Estadual, contra o Nova Iguaçu, e nem os dois primeiros jogos do Grupo E da Libertadores, contra Millonários e Palestino. Após seu retorno, contra o Atlético Goianiense, no Serra Dourada, começou jogando várias partidas, como também iniciou outras no banco. Ocorre que o nosso Joker, a partir da vitória contra o Amazonas no Maracanã, completou impressionantes 17 (dezessete) jogos sendo escalado desde o início, prova de que se tornou uma referência de dedicação dentro do elenco nessa temporada/2024.

Mas voltando ao Adenor e suas decisões, nosso treinador terá quase todo o elenco disponível, com únicas exceções de Bruno Henrique, ainda se recuperando de uma entorse no tornozelo direito, e de Allan, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Por mais que tudo indique que a panelagem continuará, sem Léo Ortiz e Matías Viña entre os titulares, é forçoso reconhecer que, com o elenco completo (ou quase isso), Adenor navega bem mais tranquilo, o que nos permite confiar nos três pontos no jogo de sábado.

Não custa também torcer para que seja menos paneleiro e dê minutagem decente para jogadores como Matheus Gonçalves, o "Megamente", que, com a saída de Werton, o "Feioso", passou a ocupar o posto de jogador mais feio do elenco, seguido de perto de Wesley, o "Piu-Piu".

E para terminar a resenha, nada melhor do que lembrar do jogo mais icônico e nostálgico até hoje disputado entre Flamengo e Criciúma, no distante 28 de outubro de 1988, pelo Campeonato Brasileiro (Copa União). Tempos de Zico na penúltima temporada da carreira e de Bebeto (ainda) jovem ídolo, jogando muita bola com o Manto Sagrado. O terceiro gol, uma obra de arte do Galinho de Quintino, deveria ter feito o público sair do Maracanã e pagar novamente o ingresso.

Com vocês, as imagens de nostálgicos tempos que não voltam:


A palavra está com vocês.

Bom dia e SRN a tod@s.