Salve, Buteco! A segunda quinzena de julho foi madrasta com o nosso adversário de hoje à noite. Em 4 jogos, o Palmeiras sofreu 3 derrotas e venceu apenas um jogo - 0x1 Botafogo (f), 2x0 Cruzeiro (c), 0x1 Fluminense (f) e 0x2 Vitória (c). Já o Mais Querido entrou num viés de rendimento crescente, chegando (em tese) mais confiante para a eliminatória. Esse cenário me lembra um pouco o das últimas duas finais disputadas entre os dois clubes.
Em 2021, o Mais Querido havia simplesmente vencido três vezes nos quatro confrontos ocorridos no ano, antes da final da Libertadores - 2x0 no Mané Garrincha, ainda pelo Brasileiro/2020 (Rogério Ceni), 1x0 no Maracanã, pelo Brasileiro/2021 (Rogério Ceni), e 3x1 no Allianz Parque, pelo returno da mesma competição (Renato Gaúcho). O único empate, 2x2 aos 11 de abril (Rogério Ceni), havia resultado em título da Supercopa do Brasil para o Mais Querido, após a disputa de pênaltis (6x5).
Em 2022, houve apenas 2 jogos, com 2 empates pelo Campeonato Brasileiro; contudo, o Mais Querido levou as duas copas e chegou com mais moral do que o adversário para a final da Supercopa do Brasil, até porque semanas depois disputaria o Mundial de Clubes.
O time atual, dirigido por Adenor, é bem mais estável do que o de Renato Gaúcho, em 2021, e do que o de Vitor Pereira, em 2023. Ainda assim, o retrospecto recente em finais (ápice das competições do tipo "mata-mata") disputadas contra o Palestra recomenda atenção redobrada e o máximo de seriedade.
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Estava preparado para escrever sobre a minha confiança no Tite para enfrentar o time do Abel Ferreira, até que, ontem, fiquei sabendo que Adenor resolveu manter o critério e escalar Matheus Cunha nos jogos da Copa do Brasil.
Ideia de jerico (burro). Que depois não reclame do apedrejamento.
Para quem acha que eu estou exagerando, assista novamente aos gols do Olimpia em Assunção, especialmente os dois últimos e o de desempate. Vale também dar uma reprisada no gol de Calleri para o São Paulo no Maracanã, na final da Copa do Brasil.
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Vocês se lembram do último confronto entre Flamengo e Palmeiras no Maracanã? Tite já era treinador do Mais Querido e a equipe palestrina entrou jogando com 3 zagueiros. Rolou um atropelo sem piedade e ali a torcida passou a acreditar numa arrancada para a conquista do título brasileiro.
Estou achando esse Palmeiras, no papel, mais encorpado do que o do ano passado, com Vitor Reis em vez de Luan, e Dudu, Felipe Anderson e Flaco López em vez de Breno Lopes e Endrick; porém, em contrapartida, é fato que, como visitante, os palestrinos vêm deixando bastante a desejar, pois, antes das derrotas para Botafogo e Fluminense, ainda em julho, haviam apenas empatado (buscando um placar de 0x2) com o Grêmio em crise, em Caxias do Sul (2x2), e, no finalzinho de junho, foram impiedosamente goleados pelo Fortaleza no Castelão (0x3).
A última vitória como visitante foi a goleada sobre o Atlético/MG (4x0), jogo no qual a elastiticidade do placar foi ao menos parcialmente justificada pelas expulsões de atletas da equipe galinácea.
No frigir dos ovos, tenho muita confiança na vitória, porém ressalvando que a classificação dependerá do placar. Uma vitória por apenas 1 gol de diferença deixará o confronto totalmente em aberto para o jogo de volta, daqui a uma semana, em São Paulo.
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O Ficha Técnica subirá as 19:00h e a palavra está com vocês.
Bom dia e SRN a tod@s.