Como será o porvir? O Flamengo finalmente está se reencontrando na preparação física, o que permite um jogo de perde-pressiona mais objetivo. Porém continua com o problema de marcação de segunda linha, o que possibilita muitas finalizações de entrada da área.
Flamengo tem em Pedro seu titular, até pela atual incapacidade do dublê de celebridade, cantor ruim e jogador de ser minimamente eficaz enquanto centroavante, e já faz algum tempo. Mas o fato dele ser ídolo faz a parte da torcida menos dotada de QI vaiar o Pedro. Porque ele marca os gols que o Flamengo necessita. Embora contra o Boavista não estava em um dia bom.
De La Cruz finalmente mostrou a que veio com a ausência do Gerson. Um futebol objetivo, para frente, eficaz e com passes precisos. O que se prefere, um condutor de bola ou alguém que faz a bola trabalhar para ele?
Bruno Henrique renovou o contrato e vimos agora que joga menos que o Cebolinha como ponta. Logo, um sistema 4 3 3 é o pior para ele e Gabriel, que são jogadores que ao menos no Flamengo sempre precisaram de uma movimentação que só o 4 4 2 dava para eles.
Não é a toa que são reservas. Mas como um casal, invariavelmente quando um entra, o outro tem que entrar também. Aquelas coisas bizarras surrealistas que ocorrem no Flamengo e não sabemos se é uma questão de panelagem ou tática mesmo.
Enfim, agora no domingo contra o Fluminense é que o time passará pelo teste real de sua capacidade ofensiva e defensiva. Mas a depender da escalação de Tite sofreremos bastante na entrada de nossa área. Que pelo menos o ataque demonstre sua evolução.