sábado, 17 de fevereiro de 2024

Resenha de FDS: Elenco, Base e Reforços

Salve, Buteco! Elenco, aproveitamento da base e reforços é um assunto inesgotável para qualquer torcedor do Clube de Regatas do Flamengo. Envolve história, formação de ídolos do clube e o presente, as expectativas para cada temporada. Estou entre os que acha que a base do Flamengo caiu em qualidade na formação na gestão Rodolfo Landim, muito embora eu tenha reconhecido o investimento e a importante fonte de receitas que passou a constituir.

A primeira pergunta que faço a vocês é: tem como continuar a faturar alto com a base e formar melhor? Será que um Vinicius Junior e um Paquetá não compensam, em termos lucrativos (despesa e faturamento), um investimento maior na formação?

Se o investimento que vem sendo feito for direcionado a formação, há algo errado, convenhamos. A qualidade técnica de muitos dos jogadores que vêm saindo da base (não todos; vide o Matheus Gonçalves, por exemplo) deixa a desejar.

No meio dessas discussões, surgem algumas surpresas muito agradáveis. Na passagem de Domènec Torrent pelo Flamengo, começou a despontar um jovem cabeça-de-área com uma incrível força física e que, aos poucos, foi conquistando seu espaço no elenco.


Com certeza vocês já notaram, mas a transição da base para o profissional é uma estrada estreita e cheia de curvas perigosas. O assunto é delicado e, arrisco dizer, está longe de ser uma ciência exata. Infelizmente, muitos talentos com potencial para a grandeza se perdem nesse tortuoso caminho, porém uma qualidade me parece absolutamente imprescindível e tem a ver com uma mistura de confiança e amadurecimento (físico e psicológico).

Assisti a várias partidas do menino Ígor Jesus na base e também no profissional, inclusive no Maracanã. Sempre o achei até mesmo desengonçado e não dava absolutamente nada pelo seu futebol. Contudo, e apesar do adversário ser o fraco Bangu, na quinta-feira muita gente começou a vê-lo com outros olhos e eu, adorando a surpresa, estou entre essas pessoas.

Digam-me, Amigos do Buteco, se vocês acreditam no jovem Ígor Jesus e se acham que outros da base podem suprir a falta de reforços.

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Walace (Udinese), Claudinho (Zênit), Luiz Henrique (Bétis), Oscar (China)... Há outros exemplos.

Amigos, qual é a lógica em fazer uma proposta em valores muito (muito, muito) abaixo da pedida do clube com o qual o "supostamente pretendido" reforço está vinculado?

Lembro-me de que, antes de tomar posse, mas já eleito para o primeiro mandato, Rodolfo Landim disse que seu talento era escalar as pessoas certas nos lugares certos.

Sua coalizão já está mais do que corroída pelo desgaste e, hoje, nada mais é do que uma rinha irracional entre o Futebol e o Financeiro. O presidente vive de ganhar tempo entre uma rinha e outra, esperando que um lado desista ou sucumba a cada negociação. Não aparenta ter força e nem coragem para tomar uma decisão e determinar um rumo.

Será que a base pode nos salvar?

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A palavra está com vocês.

Bom FDS e SRN a tod@s.