Salve, Buteco! Desde 2017 o Mais Querido e sua torcida vêm convivendo com a realidade de disputar múltiplas competições simultaneamente, especialmente a Libertadores, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. Mais do que isso, títulos conquistados a cada temporada deram o direito do clube disputar e, algumas vezes, até conquistar títulos inéditos, tais como a Supercopa do Brasil e a Recopa Sul-Americana.
O "inesquecível" 2023, porém, veio para quebrar esse paradigma, só que no aspecto negativo - pela primeira vez, desde 2017, o Flamengo não iniciará uma temporada tendo ao menos uma Supercopa do Brasil ou uma Recopa Sul-Americana. E mais do que isso, o clube simplesmente não tem um título sequer para defender na temporada/2024.
Nesse recomeço, teremos uma semana que não será decisiva para fins de levantar taça, mas certamente poderá pavimentar o caminho para o título carioca. E num contexto de inversão de papéis. Nas últimas temporadas, foi comum o Flamengo enfrentar adversários, como o Fluminense, tendo que administrar a disputa das três maiores competições simultaneamente, o que jamais foi empecilho para os adversários tentarem nos desestabilizar.
Chegou a hora de dar o troco. Enquanto nesta terça-feira, 20/2, o Flamengo enfrentará o Boavista, pela 9ª Rodada da Taça Guanabara, o Fluminense viajará a Quito para, na quinta-feira, 22/2, disputar a primeira partida da Recopa Sul-Americana contra a LDU (aquela...). Ocorre que, entre a partida de ida e a de volta, na quinta-feira seguinte, 29/2, as duas equipes se enfrentarão pela 10ª Rodada da Taça Gaunabara no domingo, 25/2, no Maracanã, as 16:00h.
É um excelente momento para o time do Adenor demonstrar evolução.
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As contusões de Allan e Gérson não são bem vindas, mas muitas vezes os Deuses do Futebol escrevem certo por linhas tortas. É o momento de Ígor Jesus, Pulgar e De La Cruz mostrarem serviço e que Tite tem alternativas para montar um time competitivo no elenco.
Quero um Flamengo motivado e sem pena do adversário no domingo, tal como todos enfrentam o Mais Querido sem a menor cerimônia, quando o calendário está pior para o nosso lado.
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Vou repetir a pergunta do último sábado: qual é a lógica em fazer uma proposta em valores muito (muito, muito) abaixo da pedida do clube com o qual o "supostamente pretendido" reforço está vinculado? Foram os casos de Walace (Udinese), Claudinho (Zênit), Luiz Henrique (Bétis), Oscar (China), De La Cruz (River Plate) e, agora, parece ser também os de Léo Ortiz (Bragantino) e Tetê (Galatasaray).
Ninguém aqui é idiota, concordam? O que será não estamos percebendo?
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A palavra está com vocês.
Bom FDS e SRN a tod@s.