segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Termômetro do Buteco: Chegou. E agora?

 

Salve, Buteco! O início do jogo no Parque do Sabiá deu a impressão que o Flamengo se imporia com relativa facilidade; porém, após uma pressão inicial rubro-negra, o América começou a gostar do jogo e ameaçou muito, especialmente em lances pelo setor direito da nossa defesa. E não foi à toa. Não gostei da escalação do Bruno Henrique no lugar do Luís Araújo. A atuação individual do ídolo e Herói de Lima não se deu em "oto patamá" (BH27 errava todos os lances) e o Flamengo perdeu sobretudo em recomposição. Foi por ali que o América quase se criou. 

Tite mexeu nos posicionamentos de Gérson e Cebolinha e o time passou a recompor melhor. O gol do Cebola saiu logo em seguida. O próprio Bruno Henrique passou a se envolver mais no jogo, ajudando na recomposição, e, mesmo sem ser brilhante, naturalmente subiu de produção. A descida para o vestiário já se deu em um clima menos tenso.

O gol de Pedro, logo no início da etapa (aos 4 minutos), numa belíssima linha de passes (com boa participação do Bruno Henrique), destensionou de vez o time. O próprio América largou mão do jogo. O terceiro gol, de letra, marcado pelo Mago da Camisa 7, foi até "ignorado" por boa parte da torcida. A atração passou a ser Fortaleza x Palmeiras. 

O Leão do Pici ajudou bastante o Flamengo. Pena que perdeu um gol daqueles imperdíveis, com 3 jogadores contra um zagueiro e goleiro Weverton. Mas não podemos reclamar, já que o Mais Querido encostou na liderança, com 63 pontos ganhos. Os 10 gols (agora 9) de saldo, que nos separam do Palmeiras, meio que correspondem às goleadas sofridas para Bragantino (0x4), Cuiabá (0x3) e Athletico/PR (0x3). Matemática simples.

Mas nada de chorar pelo leite derramado. Dando um passo de cada vez, é hora de focar no próximo jogo e o Mais Querido fazer a sua parte.

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A propósito, tomem cuidado com a armadilha de Palmeiras x Fluminense. Haverá muito o que se falar sobre esse jogo e a postura do arquirrival carioca, mas desde que o Mais Querido faça a sua parte na quarta-feira, contra o seu talvez maior rival fora do Rio. Aliás, entre Atlético e Palmeiras, qual para vocês é a maior rivalidade?

É preciso ter 100% de foco no clássico, até porque a Diretoria tomou uma invertida da CBF, que adiantou o horário do jogo, diminuindo ainda o tempo de recuperação do elenco, que ontem jogou mais tarde do que o Atlético. Não podemos deixar de mencionar a participação da emissora que detém os direitos de transmissão do certame, a qual sobrevive à base do Flamengo, mas é repleta de diretores e profissionais especializados em boicotar o clube:

Não vejo a hora de terminar esse contrato. Sonho com a sua não renovação.

Voltando ao adversário, nas duas últimas edições do Campeonato Brasileiro, o Flamengo venceu no Maracanã em contextos desfavoráveis, com formações repletas de desfalques; contudo, tal qual no "Jogo do Inferno" (2x0 Copa do Brasil/2022), a torcida, da arquibancada, levou o time às importantes vitórias por 1x0 (Michael/2021 e Cebolinha/2022).

Quarta-feira será uma partida de tamanho "maior", não só pela luta por G4 e, por que não dizer, pelo título, como também pela vitória rubro-negra no Independência no primeiro turno. Além de haver muito em jogo, o Atlético certamente tentará dar o troco.

Está ficando tarde e nunca é fácil escrever esses posts pós-jogos que terminam de noite. Então, agora vou acionar o Termômetro do Buteco e checar o grau de confiança da rapaziada.

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A palavra está com vocês.

Bom die SRa tod@s.