Salve, Buteco! É, Amigos, o Mais Querido está na briga... A vitória de ontem foi importante, no sufoco, no limite. Foi bem diferente dos jogos contra times de meio e, principalmente, da parte debaixo da tabela. Inclusive, no primeiro tempo, o time parecia estar sem meio de campo e sentiu falta do fundamental e imprescindível Erick Pulgar. O Bragantino foi melhor, fazendo o nosso time sofrer.
Mesmo com o auxílio aos laterais por parte de Luís Araújo e Cebolinha, o Massa Bruta criou muito pelos lados. A marcação era cerrada e intensa, agredindo o portador da bola. Arrascaeta e Pedro não conseguiram ganhar uma disputa sequer no ataque. O adversário ganhava a maior parte das divididas e nenhum dos nossos jogadores conseguia dar dois toques na bola já desde um pouco antes da linha divisória do gramado.
O Flamengo também criou e Cleiton, como de costume, virou uma espécie de cruzamento de Dassaev, Neuer, Preud'Homme e Buffon, mas o Bragantino chegou mais vezes. Descer para o vestiário em igualdade no placar me causou alívio.
Na volta, porém, a entrada de Wesley ajudou já ajudou um bocado, eis que pelo menos é um atleta, mas a diferença foi a entrada do nosso chileno. Bastou estar em campo que o time se transformou.
Com quatro no meio de campo, o Flamengo passou a controlar as ações, porém sem conseguir abrir o placar. Tite mostrou iniciativa e boa leitura de jogo. Não sentou no domínio territorial e arriscou no momento certo, quando apostou no 4-2-4, com a entrada de Bruno Henrique.
Foi assim que o time conseguiu sair na frente do placar e poderia até ter ampliado, com uma jogada começada pelo camisa 27 nas quebradas da ponta direita, como diria José Carlos Araújo.
Graças a ele, ainda tem campeonato para o Flamengo. Até por conta disso, é hora de virar a chave. Domingo, as 18:30h, no Estádio Municipal Parque do Sabiá, em Uberlândia/MG (o belo estádio da foto no alto do post), o Mais Querido enfrentará o América Mineiro livre, leve e solto, sem qualquer responsabilidade, doido para aprontar.
No retrospecto, até aqui foram disputados 34 jogos, com 20 vitórias rubro-negras, 9 empates e 5 derrotas. Nenhum dos confrontos ocorreu na Metrópole do Triângulo e um desses empates aconteceu no jogo do turno, num inaceitável 1x1 em pleno Maracanã.
É hora de dar o troco, até porque, se quiser continuar na briga, o Mais Querido não poderá mais vacilar. Serão quase 3 dias de intervalo até a bola rolar no domingo e é de se esperar que o Mais Querido não perca intensidade.
A palavra está com vocês.