Flamengo foi jogar o futebol pragmático do Tite e voltou com uma derrota para casa. Achou seu gol na única boa jogada do Cebolinha e daí em diante pensou que poderia administrar o resultado, na visão de futebol do técnico que sabe-se lá porque foi contratado pelos amadores destrutivos que compõe a atual diretoria, que como peixe, já está tempo demais fora da geladeira empesteando tudo.
E com isto seguem nas más escolhas. Seja renovando com jogadores envelhecidos e desestimulados com remunerações astronômicas e por muito tempo, seja contratando comissões técnicas pela "grife" com estilos de jogo totalmente diferentes do esperado pela torcida do Flamengo. Renovaram agora com Gabriel, ex-Gabigol, por 5 longos anos. Um contrato que ultrapassa, inclusive, a gestão que virá depois desta. E dentro do Flamengo dos associados piscineiros, iludidos por espelhos (a.k.a Renato Russo, música "Índios"), isto não é problema algum. Nada acontece e todos felizes se atiram no precipício, tais como o mito dos lêmures suicidas.
E o que foi a partida bizarra de ontem? Flamengo emulando o futebol do inominável anterior. Lento, espaçado, sem criatividade e sem segunda linha de marcação. Nem isto o atual técnico retranqueiro ainda conseguiu resolver, o que achei, de forma iludida, que seria mais fácil para ele visto o histórico. Grêmio, sem Suarez, ainda assim dominava as ações.
Então o Flamengo achou seu gol com Cebolinha. Do nada despertou e fez bela jogada.
Veio o segundo tempo, Flamengo na flauta doce administrando o jogo. Ainda que ganhando, Tite faz a estupidez de trocar um volante marcador (Pulgar) por Everton Ribeiro (que não marca nem a própria sombra). Ainda assim Grêmio não conseguia boas chances. Até que Renato finalmente tira um dos 3 zagueiros e reforça o meio de campo, colocando também uns garotos que sabiam correr. Flamengo responde colocando Bruno Henrique, completamente fora de jogo e sintonia, e o hoje inútil Gabriel Barbosa. Evidentemente que ia dar ruim. E deu. Em 10 minutos o Grêmio virou o jogo. Chegando ao cúmulo do Tite tirar um zagueiro por Matheuzinho(??). Piada. Não para mim, que acho ele uma merda. Grêmio então parecia Djokovic enfrentando qualquer tenista brasileiro em exibição. Acenando e rindo.
Grêmio satisfeito, parou. E o Flamengo marcou um golzinho no final que não serve para nada. Era uma partida que finalmente faria o Flamengo se aproximar do líder. Mas a frouxidão da gestão e do elenco impede de perseguir qualquer resultado que exige mais força de vontade.
Então foi justo. E dias piores virão.
