"I see the bad moon a-risin'
I see trouble on the way
I see earthquakes and lightnin'
I see bad times today"
Creedence Clearwater Revival
A realidade é que o Flamengo hoje é um clube que não sabe o que fazer com tanto dinheiro. Gasta muito mal, o que é um convite para bolsos recheados alheios no entorno, e não consegue resultados. O presidente não enxerga problemas ou se enxerga está por demais dependente do modelo político atual para fazer alguma coisa. Flamengo tem um CEO aparentemente omisso e não cobrado por ninguém. Seja por gestores, torcida, conselheiros, associados da piscina, pois seria da responsabilidade dele instituir ou cobrar um modelo profissional para o futebol com os melhores profissionais possíveis. E que curiosamente segue no Conselhinho de Palpiteiros do Futebol. Mas faz cara de paisagem e deixa toda a responsabilidade ao mesmo sujeito que fez da gestão de futebol de Patrícia Amorim um caos. Com direito a privilégios entre jogadores e contratações estapafúrdias. E o mais preocupante em relação a Marcos Brás é seu histórico mencionado por Cidinha Campos em discurso na ALERJ: http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/taqalerj2006.nsf/5d50d39bd976391b83256536006a2502/bb4b8c4a2d78214883256f0f0071f3df?OpenDocument
"Evitei, dentro do meu partido, uma candidatura recentemente. Era de Marcos Teixeira Brás. Levei para a comissão de ética do meu partido e eles acataram o pedido.
Marcos Teixeira Brás é filho de Mário Monteiro Brás, que, na minha primeira CPI, aparecia como um ladrão de carteirinha do INSS. E hoje tem oito empresas nos Estados Unidos!
O seu filho, Marcos Teixeira Brás, queria ser candidato, de novo, este ano, a vereador, pois eu já o havia impedido uma vez; queria uma legenda no meu partido.
O crime não passa de pai para filho, mas, aos 21 anos, esse “menino” já recebia cheques vultosos da Jorgina Fernandes, que todos conhecem, e de Wilson Escócia da Veiga. Com 21 anos ele já estava no crime!
Esse, consegui evitar que obtivesse legenda no meu partido."
Enfim, foi o que não só Landim, mas Delair e Patrícia Amorim, hoje todos da sua base de apoio trouxeram para dentro para gerir muito mal o departamento de maior orçamento do clube. Marcos Brás só se fixa em jogadores grifados e caros, não tem a menor preocupação em estabelecer processos funcionais, em contratar os melhores profissionais de cada segmento do staff, em psicologia esportiva, em coach, nada. Vê o futebol como se estivéssemos na década de 40. Só percebe jogadores. E com eles se mistura, vá a churrascos e frequenta vestiários como se amigo deles fosse.