O confuso Flamengo de Sampaoli enfrenta mais uma partida decisiva. O Flamengo é tido como favorito pelo elenco que tem e por ser o último campeão das Libertadores. Mas atualmente não tem consistência competitiva alguma. É um time frouxo. Na marcação, na articulação de ataque e na quase inexistente recomposição defensiva. É um time que se torce pelo costume mas que hoje visivelmente demonstra que não chegará a lugar algum.
Na possibilidade remota de passar pelo Olímpia, na casa dele, com o presidente da Conmebol, para piorar, torcer pelo time, o Flamengo hoje não tem estofo para a continuidade da competição para times melhores que sequer precisem da arbitragem. Como chegamos a isto? Um clube que só este ano faturou ou faturará, dizem, 300 milhões da venda de jogadores fora o resto?
Péssima administração esportiva. Não tem como. Enquanto continuarmos sob o jugo de sermos continuamente infectados pela politicagem na gestão do futebol, continuaremos sujeitos a tomadas de decisão pífias, inconsistentes e muitos diriam suspeitas. Landim joga o jogo político do clube para manutenção de poder e domínio dos Conselhos. É o animal político no clube social da piscina do Leblon. O Flamengo que poderia ser um clube dominante vive portanto de espasmos porque ano a ano joga os dados na contratação de técnicos diferentes enquanto o departamento de futebol "trabalha" de maneira vergonhosa na contratação de reforços e do próprio staff.
Talvez se realizasse uma investigação muita coisa viria à tona. Mas alguém imagina alguma investigação competente em um clube que os próprios associados elegem um presidente sem que apresente um mísero plano de trabalho?
É a gestão mambembe. Algo que poderia ser maior. Muito maior. Pelo orçamento e tamanho da torcida, se torna medíocre. Conseguindo algo aqui, algo ali. Mas dominante? Não. Para ser dominante é preciso consistência, determinação, qualidade e vontade de domínio. Flamengo não tem nada disso. É um clube de espasmos. Um clube fechado controlado por uma autarquia que tem ojeriza de profissionalismo porque isto determinaria o seu fim.
Nós torcedores, nos resta torcer. E ver o mambembe tropeçar em campo na esperança que levante de novo.