Foto: Gilvan de Souza / Flamengo |
Olá Buteco, bom dia!
Falar das dificuldades encontradas nessa temporada, devido ao inacreditável (des)planejamento, é chover no molhado.
O fato concreto é que estamos à véspera de um mais um jogo decisivo, novamente contra o bom time do Athletico Paranaense, valendo uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil.
O Flamengo evoluiu demais desde a chegada de Jorge Sampaoli e alguns pontos merecem destaque:
- Goleiro Matheus Cunha está cada vez mais seguro e já não há qualquer estranheza em vê-lo no meio dos zagueiros. Aliás, houve um lance nessa última partida no qual o Palmeiras fez um lançamento longo e eu já esperava que o Cunha estivesse na intermediária para fazer o corte antes dele aparecer na imagem. Galera que estava junto já lançou na mesma hora um "aqui tem goleiro-linha!";
- Insistência com Wesley mostrou-se acertada: não concordo com críticas a ele nessas últimas partidas. Moleque está jogando direitinho, a meu ver muito mais do que se esperava, principalmente em jogos duros como o de quarta e o de domingo;
- Pulgar deu consistência na saída de bola. É um outro jogador nessa era Sampaoli;
- Dupla de zaga vinha muito bem com Fabrício Bruno e Léo Pereira e se manteve estável com David Luiz.
É interessante perceber que o setor que mais evoluiu foi a defesa. É realmente por onde se começa a acertar um time. Além disso, do meio pra frente esse Flamengo sempre se garantiu com a qualidade dos seus meias e atacantes.
Em todo caso, precisaremos melhorar o ataque daqui para frente. Há jogos em que o time será muito pressionado (amanhã é um deles) e, historicamente, é difícil para qualquer Flamengo jogar só se defendendo. Ainda estava 0x0 contra o Bragantino quando Cebolinha conseguiu a única escapada do 1o tempo e cruzou para Pedro, que não conseguiu guardar. Domingo, também aquela arrancada do Everton Ribeiro, infelizmente também sem a conversão em gol.
Eu estava buscando na memória alguns jogos do nosso time histórico de 2019 (não tem jeito, esse é o parâmetro!) nos quais tomamos pressão. Lembrei do Inter lá, quartas-de-finais da Libertadores, mas nesse jogo só o Gabrigol perdeu duas chances no primeiro tempo. Depois é que o jogo complicou, o Inter abriu o placar num lance de bola parada, até que "Gabigol tá pedindo...". Depois, só contra o River na final.
No brasileiro daquele ano, não lembro de nenhum jogo em que fomos pressionados como contra o Bragantino ou nesse primeiro tempo contra o Palmeiras. Se vocês lembrarem de algum, postem aí no sistema de comentários, seria interessante rever como aquele time se portava sob pressão.
Enfim, jogo de amanhã promete ser duríssimo. Eles vão nos pressionar e precisaremos de toda atenção para não entregar um gol bobo, ou cometer um daqueles pênaltis bizarros. O ponto-chave é que teremos o contrataque, as chances vão aparecer, precisaremos ser letais.
Chegou a hora da onça beber água. Vai pra cima deles, Mengo!!!
Saudações RubroNegras!!!