Isto seria o bastante para repensar a gestão e o planejamento do futebol. Mas no Flamengo profundamente antiprofissional de hoje, não. Continuaremos como um circo mal gerido com palhaços sem graça comandando as ações exibindo as mesmas piadas velhas. Mas é um circo histórico que, apesar disso, tem muitos fãs e vende bastante ingressos sendo cheio da grana. Apesar dos péssimos palhaços contrata um novo artista aqui e ali e salva o espetáculo, por vezes no limite.
Não teremos hoje o Gabriel Barbosa, machucado. Seguiremos com Pedro que luta para fazer uma boa exibição com Sampaoli. Até aqui vê a bola passar por volta dele como se fosse o pereba da pelada. Ele tem um posicionamento de pivô e o Sampaoli me parece que não usa isto taticamente, prefere um jogo de mais movimentação à partir de seu campo. Com direito a alguns passes longos na corrida por jogo. E Pedro não é exatamente um velocista. Pedro precisa, no entanto, criar relevância em seu jogo principalmente em lances de bola parada, porque tem corpo e altura. Mas ainda assim deixa a dever. E Gabriel Barbosa vai se tornando mais imprescindível que ele. Infelizmente a dupla Gabriel & Pedro se desfez à partir do momento que Gabriel decidiu não correr mais pela dupla. E Pedro, vamos combinar, também não fez por onde sempre obcecado por si mesmo. Bruno Henrique que em sua melhor forma faz dupla com qualquer um está à espera querendo apresentar seu futebol, embora muitos tenham dúvidas quanto a isto desde sua última lesão.
Flamengo vive portanto o momento de sacramentar que voltou à mesa dos adultos. Depois de um tempo comendo os restos no chão. Para isto precisa ganhar e bem do Racing. Assim o urubu voltará a voar soberano.