Salve, Buteco! Não sei quanto a vocês, mas a saudade do Mais Querido do Brasil já me aperta o peito. Andávamos sem assunto até que, ontem à noite, dois dos setoristas de maior credibilidade no Flamengo cravaram notícias importantes a respeito do treinador para a temporada/2023.
Primeiro, Cahe Mota (@cahemota), do Globo Esporte, cravou que o Flamengo "cozinha Dorival e abre negociações para ter Vítor Pereira." Cerca de duas horas depois, Venê Casagrande (@venecasagrande) cravou que "Dorival Júnior não é mais técnico do Flamengo."
Especula-se que não houve acordo quanto a uma cláusula contendo multa rescisória no novo contrato de Dorival, resguardando o clube em caso de eventual convite para que o nosso então treinador viesse dirigir a Seleção Brasileira. Independentemente do que ocorreu, para mim era mais do que evidente que seria quase impossível repetir 2022. Gosto do risco assumido, da mudança de conceito, da nova tentativa de implantar uma mentalidade mais profissional no Departamento de Futebol.
Quanto ao nome especulado, vejo um traço em comum entre os trabalhos de Vítor Pereira no Corinthians (2022) e de Jorge Sampaoli no Atlético/MG (2020). Há quem diga que os resultados ficaram aquém do investimento. Eu já acho que reerguer um clube que passa o Campeonato Brasileiro todo escapando da zona de rebaixamento, levando-o para o G4 na temporada seguinte, não é exatamente uma tarefa simples, mesmo com muitos reforços. As coisas não acontecem de uma hora para outra. O Flamengo de 2016/2018 que o diga. É só lembrar do Atlético e do Corinthians que Jorge Sampaoli e Vítor Pereira respectivamente herdaram.
Aliás, essa polêmica de treinadores brasileiros x estrangeiros tem nuances bem interessantes. Muito se fala nos dois trabalhos anteriores de Cuca (Santos e Atlético/MG), mas não é curioso como em ambas as vezes sucedeu Sampaoli (no Santos intermediado por Jesualdo Ferreira)? Turco Mohammed que o diga... Não seria boa ideia manter Dorival ou trazer outro treinador brasileiro.
É claro que, se o português vier mesmo, não significa que dará certo. Os desafios serão grandes, desde o início da temporada, e o novo treinador, seja lá quem vier a ser, terá que tomar a importante decisão de, a curto prazo, pensando na Supercopa do Brasil, no Mundial de Clubes e na Recopa Sul-Americana, dar continuidade ao trabalho de Dorival ou implementar mudanças profundas desde logo.
Sem contar o choque cultural...
Estava tudo tranquilo demais... Calmaria não combina com Flamengo, definitivamente. Não existe tédio!
A palavra está com vocês.
Bom FDS e SRN a tod@s.