Salve, Buteco! Ô, Princesinha Danada! Falou dos velhos tempos, das memórias de Montevidéu, e chegando lá...
Ocorre que o Mais Querido não desiste, mesmo desgastado pela Baranga. Já a Princesa, ciumenta, resolveu engolir o orgulho e esquecer a briga em 2021, e mais uma vez o chama para namorar, na Joia do Pacífico, naquele clima romântico.
Falando em memórias de Montevidéu, não custa lembrar que a nossa primeira conquista se deu também com o estádio vazio e aconchegante, justamente naquele novembro/1981.
Parece que ela já pensou em tudo... Agora vai!
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Não é bem o perfil do Dorival, mas esse papo de titulares amanhã, contra o Santos, e as súbitas contusões de Varela e Vidal... Não sei não, hein? Não me surpreenderá se tudo não passar do velho "jogo de nervos" antes de uma final.
Pensem comigo: Felipão não está em uma situação exatamente fácil, afinal de contas, o plano "patheticano" parecia ser assegurar uma confortável posição no G4. Só que as atuações do Furacão vêm oscilando entre o pífio e o patético, enquanto o São Paulo, livre das copas, vem subindo de rendimento e pode jogar o nosso rival de sábado para as fases iniciais da "Pré-Libertadores/2021"
Poupar ou não amanhã? Eis a questão. O papinho de titulares pedirem para jogar por não quererem ficar 10 (dez) dias parados me convenceria se eu ainda fosse um adolescente, mas já passei dessa fase há algumas décadas.
O que vi, até aqui, foi jogador titular tirando o pé no Brasileiro. Quem precisa dos pontos é o Athletico...
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O Furacão é um adversário totalmente diferente do Corinthians. Não o vejo com capacidade para exercer a pressão que sofremos no Maracanã na última quarta-feira, aquele sufoco com a neutralização completa dos contra-ataques do Flamengo (em que pese os pezinhos de bailarina do Uruguaio e do Queixada, preocupados com a Copa).
A tendência é o Athletico marcar muito forte o Flamengo, porém a escolha da Conmebol para a arbitragem principal, na minha opinião, acabou nos favorecendo. Patrício Loustou é um árbitro raiz, neutro, preocupado em fazer uma grande carreira e honrar a memória do seu pai, Juan Carlos Loustou, um dos árbitros mais celebrados da história do futebol argentino.
O gringo não gosta de VAR e reprime com rigor o antijogo, a violência e a indisciplina. Que o diga Gabigol, expulso no 0x1 contra o Peñarol, no Maracanã, na Fase de Grupos de 2019. A boa notícia é que, fora esse confronto, nosso histórico com Patrício Loustou é amplamente favorável, em confrontos marcantes. Ei-los:
Patrício Loustou – Retrospecto em Jogos do Flamengo
1) Flamengo 3x3 Fluminense – Quartas de Final da Copa Sul-Americana/2017
Fluminense chegou a ter 3x1 no placar
2) Flamengo 0x1 Peñarol – Fase de Grupos da Copa Libertadores da América/2019
Expulsão Gabigol; Arrascaeta no banco
3) Internacional 1x1 Flamengo – Quartas de Final da Copa Libertadores da América/2019
“Gabigol tá pedindo, Gabigol tá pedindo”
4) Flamengo 5x0 Grêmio – Semifinal da Copa Liberadores da América/2019
Chocolate histórico
5) Flamengo 3x1 Junior Barranquilla – Fase de Grupos Copa Libertadores da América/2020
Reservas do Domènec
6) Corinthians 0x2 Flamengo – Oitavas de Final da Copa Libertadores da América/2020
Uma das últimas grandes atuações do time
É claro que esse retrospecto é absolutamente relativo e Patrício Loustou não é torcedor nem simpatizante do Flamengo; é que o estilo de apitar do Gringo favorece o estilo de jogo rubro-negro, historicamente técnico, alegre e ofensivo.
Na teoria, é para o jogo correr solto, formato no qual o nosso time tem mais qualidade para jogar. O cenário que projeto para essa final, a título de comparação, é completamente inverso ao da arbitragem condescendente, tendenciosa e "criminosa" de Luiz Flávio de Oliveira no jogo de ida das quartas-de-final da Copa do Brasil, contra o mesmo adversário, no Maracanã (0x0).
Por outro lado, é claro que o Furacão tem armas para criar dificuldades para o nosso estrelado time. Não existe time comandado por ele que não exerça muito bem a marcação. Logo, o cenário do jogo de ida das quartas da Copa do Brasil, com velozes contra-ataques, deve ser um dos objetivos do treinador gaúcho, assim como o jogo de volta das semifinais da Libertadores, no Allianz Arena.
É um jogo só, com 90 ou no máximo 120 minutos, fora eventual decisão por pênaltis.
Nada está definido.
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Quanto ao Flamengo, o xis da questão é o quarteto ofensivo "estar a fim de jogo", ou seja, "jogar no máximo", como ocorreu contra Atlético/MG (Maracanã), Corinthians (Libertadores/Itaquera) e Vélez Sarsfield (Amalfitani/Buenos Aires).
Quando isso acontece, os pontos fracos do esquema são minimizados, pois a qualidade e o volume de jogo do time provocam o recuo dos adversários, que não resistem à pressão e cedem as oportunidades de gol.
Na América do Sul, e em circunstâncias normais, conta-se nos dedos de uma mão adversários capazes de "jogar de igual para igual com o Flamengo" e romper essa pressão, também atacando o Mais Querido.
Palmeiras, Atlético/MG (nos bons dias) e talvez ninguém mais, pois o River Plate não é mais o mesmo e o Corinthians não é tudo aquilo que as finais da Copa do Brasil enganosamente podem sugerir.
A questão é: o time finalmente vai voltar a jogar "dando o máximo"?
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Amigos do Buteco, estou confiante. Desde 2019, a Libertadores é "a competição" desse grupo. Acredito na vitória e no título.
É bom que o time viaje para Guayaquil na quarta-feira. O país está em ebulição. Cuidem-se, especialmente dos nervos, e foquem no mais importante - acrescer a terceira taça e mais um manto consagrado a essa foto: