Imagem: SportTV |
Flamengo, instituição, prepara-se para a decisão da Libertadores contra o Athletico Paranaense, comandado pelo Felipão. De estilo de jogo reativo, violento e simulador. Buscando vantagens junto a arbitragem e catimbando o jogo o tempo inteiro. Um estilo "de volta ao passado" de futebol "inassistível". Será um jogo duro de ver. De um lado alguém jogando sujo e do outro, um time querendo superar esta barreira de vilania e tentar fazer seu jogo, pois de nível técnico bastante superior.
Esta forma de jogar, de enganar os outros, vemos não só no cenário esportivo, como no político. O que faz caracterizar o modo de ser do brasileiro médio. Pouco chegado à ética e moralidade desde que o favoreça. Enquanto isto reza fingida, sorriso sarcástico e lágrimas de crocodilo.
E a torcida do Flamengo? Razão de ser do clube ? Bem, sequestrado pela "elite do Leblon", de sorrisos fingidos e discursos falsos, foi largada pelo clube ao léu. Acompanhe o time, pague o Sócio Torcedor, compre camisa que é sua obrigação, otário. O clube abriu aos associados para um telão no salão nobre. E vocês aí que se virem.
Embora o momento do país com esta eleição absolutamente dividida entre 2 polos diferentes de pensar a sociedade e o funcionamento de governo, com golpes abaixo da cintura, acusações sem fundamento, satanização do adversário de parte a parte, faz todo o resto parecer "menor". Você olha pro porvir e vê tempestade e fúria, seja o que ocorrer.
Mas e a decisão de Libertadores? Um evento esportivo e nervoso. Flamengo, tecnicamente é favorito. Taticamente nem tanto, pois Dorival congelou no esquema tático e os adversários meio que já sabem como lidar. E Felipão apesar da desqualificação, diria moral, de seu jogo, tem fundamentos táticos que podem até surpreender. Enfim, não dá para antecipar nada. Ambos tem chances. E que vença o melhor e digno. Flamengo, claro.