Salve, Buteco! Jogo grande, pegado. Quartas de final de Libertadores. O mandante não sobe as linhas e espera o Flamengo em seu campo, tornando inerte a nossa saída de bola com uma marcação fortíssima logo após a linha do meio campo. Dura entre vinte e trinta minutos, período no qual Thiago Maia e Rodinei são advertidos com preocupantes cartões amarelos. E depois arrefece.
O jogo do Flamengo começa a ganhar corpo. À beira do gramado, Vítor Pereira grita com seus comandados para apertarem novamente a marcação. Mas o faz em vão, eis que, durante uma articulação pelo setor esquerdo da defesa corintiana, acontece um bate-e-rebate e a bola sobra para Arrascaeta, talvez até procurando-o.
E surge a magia do uruguaio mais rubro-negro e carioca do universo:
O Corinthians some e o Flamengo começa desfilar aos olhos de um Itaquerão incrédulo. O segundo tempo é constrangedor para os anfitriões, que assistem a um desfile do Mais Querido, mal passando da linha divisória, sem outra alternativa que não se defender.
Vem então a linha de passe que, a talho de foice, degola as pretensões mosqueteiras. E Gabigol renasce:
Apenas desfrutem, batendo palmas para Dorival, o Magistral.
Bom dia e SRN a tod@s.