O clube paga a preço da abominação amadora que o dirige desde 2019. Sim, teve este ano espetacular e só. Um ano atípico de contratações bem feitas de técnico a jogadores. E único. De resto, principalmente à partir de 2020, quando cheios de marra, Landim & Cia arruinaram o departamento de futebol demitindo profissionais de qualidade para contratação de primos e amigos dos amigos, com direito a profissionais de análise técnica saírem do Flamengo para clubes mais sérios e menores.
Mas é assim que a banda toca no clube de piscineiros, tenistas e frequentadores de sauna. Dane-se o futebol, contanto que paguem seus privilégios e o semi-luxo que se comprazem no clube social. A maioria sequer paga mensalidade de associado, pois o populismo vomitante não só atinge a política estatal mas, principalmente, de clube de bairro.
Então, com o apoio desta gente que sequer sabe quem é Paulo Sousa, o Landim, que se elege através de campanhas caríssimas, onde dinheiro nunca falta, e que vai colecionando eleições ganhas em todos os conselhos em detrimento do que é melhor pro Flamengo, vai perpetuando um modo de direção amadora, estúpida e contraproducente. Que, de forma arcaica, fará o Flamengo retornar ao passado de obscuridade e caos. Palmas para os associados e conselheiros que tomam a defesa deste troço.
Flamengo começou o jogo de forma arame liso. E o Fluminense, tal como uma falange, esperando. Flamengo não tem truques, artimanhas, aproximação, troca de posicionamento, triangulação, nada. É um time previsível como um relógio. Fica levantando na área como chuveirinho, ou perde a bola finalmente para ver se quando o adversário sai aparece algum espaço que não será aproveitado. Gabigol muito isolado, Pedro e Bruno Henrique perdidos no confuso esquema tático do técnico sempre reclamando sem solução.
Enfim, o Flamengo de 2022 é uma piada. Um time bem fraco, a começar do péssimo departamento de futebol. Como será o resto do ano? Prognósticos assustadores.
Mas é isto. A piscina está com cloro e os olhos estão ardendo.