quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Madureira 1 x 2 Flamengo. Vitória na arena suburbana

Madureira chorou
Madureira chorou de dor
Quando a voz do destino
Obedecendo ao divino
A sua estrela chamou
Gente modesta
Gente boa do subúrbio
Que só comete distúrbio
Se alguém os menosprezar
Aquela gente que mora na zona norte
Até hoje chora a morte da estrela do lugar
(Só eu não posso chorar)

Joel de Almeida


João Gomes fez Madureira chorar

O Flamengo fluídico de Paulo Sousa foi à "Arena Madureira" e ao menos venceu. Mostrando os mesmos problemas não corrigidos da gestão tática do New Mister. Que é a escolha repetida por jogadores que não "performam" o suficiente para continuar jogando no Flamengo e pela defesa "boa vizinhança", que permite que literalmente qualquer um bata a sua porta e crie perigos de gol. Não importa o nível do adversário. 

Madureira logo marcou o seu. É fácil. Campo aberto. Diego "todo dia uma falha" Alves. Modo fluido ainda não equalizado o suficiente para funcionar com o movimento de marcação cobrindo setores. O Flamengo é um time de difícil compreensão. Parece frágil na defesa. E é. E parece confuso no ataque. E é. Mas há um conceito por trás disso tudo. Uma movimentação que busca um  envolvimento de setores. Daí que é um tipo de posicional ondular. Parece se mover como onda. Que ainda está longe da perfeição. Jogadores ainda muito distantes. Adversários chegam sempre próximos ao nosso gol. E isto falando de adversários que o Flamengo em pleno 2022 nem deveria enfrentar mais, como Madureiras, Audaxes, etc. Clubes que não sabemos como sobrevivem. Mas alguns jogadores estão melhorando. João Gomes, Cleyton e Everton Ribeiro parecem mais identificados com o modo New Mister. 

Agora enfrentará o Pátetico de Minas, turbinado de novo pela arbitragem, que marca penaltis cada vez mais escandalosos para ajudar a galinha saliente. Tem aquele jogador forte, perigo da família, especialista neste momento. Um time que sem o Cuca sabe-se lá como está. Ao menos, talvez, cave menos faltas e chore menos durante as partidas. A especialidade deste técnico brasileiro. Mas, sinceramente, se já é difícil acompanhar o Flamengo imagine perder  tempo vendo jogo de time mineiro. Veremos agora na Supercopa. O fluído de Paulo Sousa, com Renê, Diego Alves e Diego em campo, contra o turbinado pela arbitragem.