E o New Mister continua experimentando. OK, é no melhor momento possível, no carioquinha que nada vale a não ser se perde. Porque se perde os histéricos da torcida rasgam as vestes e tocam fogo sobre as mesmas. Mas se ganha a atitude é blasée, de "não fez mais que a obrigação". Mas pelo futebolzinho cerca-lourenço jogado será difícil ganhar se continuar deste jeito apesar dos jogadores que temos.
Mexendo freneticamente na configuração do time como um jogador de FIFA Manager enlouquecido, o Flamengo se apresenta frágil na defesa e lento nas construções de ataque. Estabelecendo uma base numérica maior na defesa mas que joga recuado demais, chama adversários ainda que fracotes para perto de seu gol.
Vejo jogos de times europeus. Os grandes times não deixam o adversário respirar e este tem dificuldades inclusive de passar do meio-campo. Flamengo, apesar do técnico europeu, joga ainda "à brasileira", do adversário zanzando seu gol na esperança de tomar a bola e armar contra-ataque.
Enfim, Flamengo fez 2 a 1. Atuação confusa, fraca, com méritos do goleiro adversário e com direito a mais uma lambança do fraco zagueiro Leo Pereira, um dos múltiplos estorvos que carregamos no elenco inclusive o indefectível 10.