Editora Abril, julho de 1985 |
Salve, Buteco! Tema atual e recorrente entre os torcedores do Flamengo é a falha de Andreas Pereira na prorrogação da final da última Libertadores, em Montevidéu, dando a oportunidade a Deyverson marcar o gol do título do Palmeiras. Entendo perfeitamente o sentimento dos torcedores que não aceitam a falha do Pitico da Nação, mas não consigo dar o mesmo peso a essa falha do que o do gol perdido pelo Michael:
Mas e se acontecesse diferente e o Michael marcasse aquele gol?
Desde que Albert Einstein, ao elaborar a Teoria da Relatividade, afirmou a possibilidade (teórica) de viagens no tempo, muito se discutiu acerca da produção de paradoxos temporais, dentre eles o de causa e efeito, que seria a modificação instantânea do presente e, por via de consequência, do futuro a partir da modificação do passado, que poderia até mesmo fazer desaparecer o motivo da própria viagem que ensejou todas essas mudanças (!).
Uma vez assisti ao Tim Vickery (@Tim_Vickery) afirmar que, para treinar um determinado grande clube, de enorme pressão, preferia um determinado técnico a outro porque aquele já havia experimentado o fracasso.
Realmente a vida tem um pouco disso, né? Ninguém gosta de perder e, campeões, estaríamos muito mais felizes, mas por outro lado um fracasso pode mesmo ser o início de um grande futuro. E o futuro, bem sabemos, a Deus (inclusive aqueles, do Futebol) pertence, o que se aplica também para o Michael, que agora será treinado por uma comissão técnica europeia (no próprio Flamengo ou no Al Hilal, rs).
Que nesse 2022 o Mais Querido do Brasil, e do Mundo, retome o caminho de conquistas e das grandes glórias, inclusive a Eterna.
A palavra está com vocês.
Bom dia e SRN a tod@s.