Lázaro, o dono da noite |
Na primeira partida oficial do Flamengo em 2022, que a propósito, que seja um bom ano vencedor, ao contrário do patético e quase desastroso 2021, o time entrou em campo com seu sub-20 turbinado com alguns FlaKids que ainda não vingaram, como o Noga. E se não comprometeram também não apresentaram um bom futebol. Pelo menos não era o new Mister dirigindo o time, excessivamente lento e espaçoso, que no final ainda teve que suportar a pressão do time de série Z menos, a Portuguesa do Rio.
Tivemos alguns bons lances? Sim. Mas a rigor só apareceram bem Lázaro (autor de uma incrível jogada de calcanhar na área além dos dois gols), André e Matheus Cunha, aquele goleiro que veio do São Paulo. Sai bem do gol, intrépido e não totalmente cego nos pés. Matheus França, pela badalação em torno do nome dele, foi uma decepção. Bem, é garoto e vai oscilar. Entendemos. Mas estou analisando o time em campo e não fazendo um tratado psicológico de jogadores. Noga, aquele zagueiro que todos pediam para entrar, foi o autor do lance mais imbecil da noite. Chutando uma bola sem noção para cima, e depois fazendo pior, deixando a bola sair do campo dando o escanteio para Portuguesa, que, cumprindo a lei de Murphy, fez o primeiro das centenas de gol que o Flamengo tomará este ano de bola parada. Já entendi que é uma falha crônica do clube. Já lido com ela assim.
O curioso jogador de nome Werton, que veio de canoa do Amazonas, pelo que falavam na transmissão da Record, começou jogando muito mal, até ser finalmente posicionado na esquerda, que parece que é (ou deveria ser) o lado dele, e apresentou algumas boas jogadas no final. Sendo arisco e perigoso.
Enfim, Flamengo venceu. Cumprindo a escrita e ganhou 3 pontinhos neste insosso, esquecível e desprezível carioquinha.