Salve, Buteco! Peço que, por alguns minutos, esqueçam um pouco a Diretoria, o treinador e o elenco, para nos concentrarmos na Nação, em cada torcedor que se deslocou até Montevidéu e também em todos que torceram pelo título que não veio. Dirigentes e jogadores passam; eternos são o clube e a torcida. Será a torcida que empurrará o clube de volta ao rumo do profissionalismo.
Há derrotas que forjam o couro de torcedor e a de ontem foi uma delas. Não foi a pior derrota da História, mas foi uma derrota histórica, o que é bem diferente. Perder uma final de Libertadores na prorrogação para importante rival nacional não é vexame, mas é doloroso e sofrido, principalmente pelos erros de gestão que enfraqueceram a estrutura do Departamento de Futebol e, por via de consequência, a preparação e o próprio time.
Todo gigante do futebol mundial já foi vice-campeão continental, seja na América do Sul, seja na Europa. A exceção que confirma a regra é o Independiente de Avellaneda. E muitos desses vices tiveram sérios erros de gestão nas suas trajetórias.
Outras Libertadores virão, com outros jogadores, outros treinadores e outras diretorias. O sonho continua vivo porque todos eles passam, menos o Flamengo e a sua Nação.
Muito obrigado a todos vocês pela saudável convivência diária.
Bom domingo e saudações rubro-negras.