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| Imagem: Extra |
Em um jogo absolutamente "plot twist", o Flamengo, com um jogador a menos a maior parte do tempo, goleia o Grêmio por 4 a 0 no Sul e praticamente (vamos segurar a onda, lembre do América MEX) garante a sua classificação para outra fase na Copa do Brasil.
O Primeiro tempo foi do Grêmio. Flamengo se apresentava como na partida contra o Ceará. Inerte, linhas espaçadas, atuação péssima em todos os setores. Gabigol, Arrascaeta absolutamente aéreos. Everton Ribeiro tentando e mal. E o Diego Ribas errando tudo no posicionamento defensivo além daqueles botes ridículos que dá, que nunca pegam na bola, mas geralmente acabam em falta e em cartão, como o amarelo que levou. Isla, outro em atuação ruim, ainda mais porque Rafinha jogava pela esquerda do Grêmio, estava atordoado com tanto adversário em seu setor e problemas na marcação do Flamengo, que cometeu duas faltas para cartão e foi justamente expulso. Não que o Grêmio não merecesse jogador expulso também. Pois bateram o tempo inteiro no Flamengo. Mas aí contavam com a simpatia do juizão paulista principalmente com o péssimo jogador Vanderson do Grêmio, um atleta de MMA perdido no futebol. E pensar que este projeto de Fagner no que tem de pior barrou Rafinha na lateral direita. Bem, bom para nós. Para piorar Bruno Henrique sentiu a coxa no talvez único ataque com bola rolando do Flamengo e saiu, entrando Michael.
Mas é aquela coisa. Grêmio não aproveitou a superioridade. E conhecemos os deuses do futebol. Eles tem síndrome de colón irritável. Se um time não justifica sua superioridade em gols eles ficam putos e aí se vingam. E no segundo tempo os deuses estavam pirados.
Primeiro entrou dois caras que mudaram a partida. Matheuzinho e Thiago Maia. Saíram Diego Ribas e Arrascaeta. Diego pelo cartão e Arrascaeta porque jogava muito mal e Everton Ribeiro realmente recompõe melhor. Renato recebeu críticas da FlaTT por tirar o "maior craque do time", o Arrascaeta, mas ele provou porque ele é técnico e a FlaTT não. E o Flamengo entrou outro time em campo. Parecia incorporado. Foi um time ridículo no primeiro tempo, e no outro tempo, responsável, cruel e decisivo no ataque. Com blocos de marcação mais juntas e disciplinadas. Primeiro Michael estava abusado demais, segundo Thiago Maia resolveu o problema de marcação central e pela esquerda, simplesmente se posicionando como volante e não como um meia perdido no setor como o fatídico 10 que já faz hora extra no time. E Filipe Luís resolveu desfilar toda classe e superioridade futebolística em campo numa atuação magistral.
E foi em um cruzamento do Everton Ribeiro que o criticado Bruno Viana, com ótima atuação no segundo tempo, fez seu gol. O primeiro dele pelo clube. Flamengo 1 a 0. Felipão ficou louco e começou a tirar os volantes e amontoar de atacantes como todo "bom e velho" técnico brasileiro. Então Renato colocou ele, o Vitinho. Que literalmente colocou o jogo no bolso. Dominou a meia ofensiva e deu passes decisivos para o gol de Michael e depois de Rodinei, que entrou inesperadamente no lugar de Gabigol. Ninguém entendeu. Mas quem é técnico é o Renato. E falou: "Viram porque?" . Para culminar Michael, bicho doido, entrou na área e deu de sair driblando todo mundo só pelo prazer e sofreu pênalti. Que Vitinho converteu muito bem. Flamengo 4 a 0 no Grêmio e o futebol mais uma vez supera qualquer série da Netflix.
