Então tudo desandou. Férias inconcebíveis de 10 dias para o elenco às vésperas do Brasileirão, colocando o elenco todo em retardamento físico em comparação a todos competidores. Chegada de técnico europeu iniciante, ainda com vários estágios a percorrer em sua preparação. Ele tinha ótimas ideias de ataque mas não tinha a menor condição de preparar um time defensivamente. Junte a isto o péssimo trabalho da empresa que cuida do gramado do Ninho e do Maracanã, que transformou tudo em um imenso pasto, que é simbólico ao Flamengo de hoje. E pelo visto o Flamengo gostou pois acaba de renovar o contrato com ela, tendo opções realmente profissionais e qualificadas.
Vemos, portanto, o São Paulo abrir frente no Brasileiro com elenco bem inferior. Mas é melhor time? É. Infelizmente o Flamengo com Rogério Ceni se transformou naquele time arrumadinho quase inofensivo que na hora do vamos ver é abatido facilmente na hora da decisão e que ganha no sufoco de times do Z4. É o Flamengo do pasto. O Flamengo eliminado de tudo e que assiste agora os adversários pela televisão. Evidente que não prego aqui a destituição do Ceni até porque não vejo neste departamento de futebol com palpiteiros em colegiado mais um vereador eleito interessado em outros assuntos, com a qualificação mínima de escolher um técnico à altura do Flamengo. Teríamos que contar com a sorte. A mesma sorte de 2019 com a escolha do JJ. E um raio não costuma cair duas vezes no mesmo lugar.
Enfim, hoje o Flamengo parece gostar do técnico churrasqueiro. Une o elenco e escala a panelagem, em detrimento da base. É o velho Flamengo de volta, até o desespero bater a porta e aí sim escalar jogadores que querem realmente correr. Mas como sempre será tarde. E la nave va.