SRN, Buteco.
Podemos dizer que estamos com raiva, chateados, irritados, tristes e zangados com os últimos resultados.
Não estamos surpresos, porém. Já pressentíamos e desconfiávamos, quase esperávamos, que algo assim iria acontecer.
O que não torna menos frustrante e desolador quando a coisa realmente acontece.
Sempre queremos seguir em frente, na esperança do “encaixe”, daquela centelha de magia que iria nos levar de volta a 2019, ou pelo menos parar de perder e entregar gols.
Depois de um jogo morno, modorrento diante de um adversário simples, modesto, Rodrigo Caio é expulso, o ex goleiro saca o Arrascaeta e o implacável Golem ataca novamente.
0x1 e eliminação.
Mas o tal brilhinho mágico queria aparecer!
Arão empata de cabeça num escanteio cobrado pelo Diego, e ali me veio uma leve, fugaz esperança de que poderia, quem sabe, acontecer a epifania que mudaria o destino do time no ano.
Essa esperança durou alguns momentos, e morreu quando , iniciando as cobranças de pênaltis, vejo o goleiro do Flamengo abraçado ao adversário, dando risada e conversando animadamente como se estivesse numa mesa de bar.
Vejam, o time tinha acabado de empatar com um a menos e com a presença de Mortinho em campo, um feito considerável.
Era hora de dente trincado, concentração cara de mau e raça.
Não de bate papo indolente alheio ao que representava essa decisão para o clube.
E aí, meus amigos, o tal brilhinho mágico se desfez como um palito de fosforo aceso numa tempestade.
E o Flamengo foi eliminado da Copa Libertadores da América.
Como sabíamos que seria. E não queríamos
aceitar.