Irmãos rubro-negros,
Flamengo ainda não conquistou nenhum título nacional ou continental. Apenas temos apresentado um bom futebol, lideramos o Campeonato Brasileiro e estamos na semifinal da Taça Libertadores da América.
Basicamente, é isso até o momento.
Mas o rancor, o ódio e a inveja dos arco-íris, sejam do Rio de Janeiro, São Paulo ou de onde for, já se mostra em sua crueza.
Para o jogo do próximo sábado, botaram uma juíza paulista. Com o Flamengo na liderança, seguido por quatro times paulistas, qual é a lógica de se escolher uma juíza de São Paulo?
Não sou de falar de arbitragem, muito menos de véspera. Mas nós, rubro-negros, não podemos vacilar. Nossa luta é hercúlea. Muita gente contra. Muitos poderosos. As forças do atraso.
Atenção máxima, cuidado e seriedade.
No campo, na arquibancada e nos bastidores.
O crescimento do Flamengo passa diretamente pelo resgate ético-moral das práticas da instituição. E isso incomoda, sobretudo àqueles que se beneficiam do bunda lelê.
Pela primeira vez em muitos e muitos anos, temos técnico, elenco e estrutura.
Mas nunca é exagero dizer: só bom futebol não é suficiente.
Para o jogo do próximo sábado, o Mané Garrincha, tenho certeza, estará lotado de rubro-negros. Por outro lado, teremos vários desfalques.
O adversário vem de vitória, embalado.
Vamos jogar sério e apresentar o melhor futebol que temos.
Assim pensa nosso técnico, Jorge Jesus, alguém que, por personalidade própria, incorpora o ideal flamengo, de não se contentar com nada que não seja o máximo.
Estamos vivendo um dos momentos mais especiais da história recente do Clube de Regatas do Flamengo.
A caminhada tem sido linda, emocionante e histórica. Mas como toda caminhada, precisamos chegar ao nosso destino: as glórias.
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Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.
