sábado, 31 de agosto de 2019

Túnel do Tempo: Ramon de Carranza 1980



31 de agosto de 1980, Estádio Ramon de Carranza, Cádiz, Espanha.


Flamengo  2x1 Real Bétis. Gols: Zico (2).


Flamengo: Cantarele; Toninho, Rondinelli, Marinho e Júnior; Andrade, Paulo César Carpegiani e Zico; Tita, Nunes e Adílio. Técnico: Cláudio Coutinho.


Flamengo bicampeão do Ramon de Carranza.



Bom sábadoSRN









quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Internacional 1 x 1 Flamengo - Estamos na semifinal da Liberta

Flamengo foi um time muito maduro. Bem treinado pelo Mister Jorge Jesus, Flamengo, no primeiro tempo, dominou amplamente a partida. Teve duas ótimas oportunidades de gol perdidas por Gabigol que poderia dar uma  tranquilidade desde o início. A zaga sólida de Pablo Mari e Rodrigo Caio garantia as bolas lá atrás, enquanto Cuellar fazia uma ótima partida como primeiro volante, inclusive nas saídas de bola. Gerson, escalado para substituir o Arão não foi tão brilhante do que quando joga mais avançado. De qualquer maneira o Internacional, precisando vencer e lotando seu estádio, não viu bola no primeiro tempo. Flamengo reclamou de um pênalti em que a bola teria batido na mão do adversário na grande área. Também achei pela televisão. O VAR não. Então segue o jogo.

Sabemos todos que o futebol sempre pune o time que sai perdendo gols feitos. Então veio o segundo tempo. Flamengo pareceu ter entrado menos focado. Inter adiantou suas linhas. Foi juntando atacantes no time. E, em uma bola parada, invariavelmente batida com precisão "manual" pelo D'Alessandro, fez o seu gol. Um jogador em impedimento pareceu ter atrapalhado Cuellar. E por isto a arbitragem + VAR ficou analisando o lance mais de 5 minutos. Haja paciência.

Inter se animou. Foi todo para cima. Tirou até um zagueiro. Mas a zaga do Flamengo estava bem segura. A rigor o Inter só teve uma única chance real o jogo todo. Onde fez seu gol. E só.  Nesta abriu espaço para Arrascaeta meter uma bola para correria do Bruno Henrique, com Gabigol ao seu lado. Dois atacantes contra um zagueiro mais o goleiro do Inter. Até covardia. Bruno Henrique fez que ia chutar e deu a bola açucarada pro Gabigol que aí, finalmente, não perdeu. E no pouco tempo que restava o Inter teria que fazer mais 3 gols. Não dava mais. Flamengo controlou a partida e depois de um milhão de anos está de volta a semifinal da Libertadores. Agora enfrentará o time do Grêmio. Pedreira. Mas só Jesus tira o pecado das pessoas.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Internacional x Flamengo


Copa Libertadores da América/2019 - Quartas de Final - 2º Jogo (Volta)

Quarta-feira, 28 de Agosto de 2019, as 21:30h (USA ET 20:30h), no Estádio José Pinheiro Borda ou "Gigante da Beira-Rio", em Porto Alegre/RS.

Internacional: Marcelo Lomba; Bruno, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso; Edenilson, D'Alessandro e Patrick; Rafael Sóbis e Guerrero. Técnico: Odair Hellmann.

FLAMENGO: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Cuéllar; EvertoRibeiro, Gérson e De Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabigol. Técnico: Jorge Jesus.

Arbitragem: Patricio Loustau, auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Juan Pablo Bellatti e Gabriel Chade, todos da Associación Argentina de Fútbol (AFA). Quarto Árbitro: German Delfino (AFA). Árbitro de Vídeo (VAR): Fernando Rapallini (AFA). Assistentes VAR 1 e 2: Andres Rojas (Federación Colombiana de Fútbol) e Diego Bonfa (AFA). Observador de VAR: Enrique Caceres (Associación Paraguaya de Fútbol). Assessor de Arbitragem: Ednilson Corona (CBF).

Transmissão: Rede Globo (TV aberta), Globo Esporte (https://globoesporte.globo.com/) e GloboPlay (aplicativo); SporTV (TV por assinatura) e SporTVPlay (aplicativo).

Pendurado: Bruno Henrique.

Fé, Humildade e Raça












Irmãos rubro-negros,




Antes de tudo a fé. A fé que nos faz acordar, levantar da cama e tocar nossa vida todos os dias. A fé, estritamente ligada ao amor, ao amor pelo Flamengo. Sem fé não se faz nada na vida. Sem esperança, por que estudar, trabalhar, se esforçar? Então, antes de tudo, a fé no Mengo, a fé de que nosso amado Flamengo fará um grande jogo e obterá a nossa tão sonhada, acalentada e sofrida classificação. Avante Flamengo!

Humildade, amigos. Humildade sempre. A humildade nos faz melhores, nos faz entender nossas fraquezas, nos faz compreender um pouco mais a beleza da vida e seus imperscrutáveis caminhos. Nos faz respeitar o adversário e entender que é no campo que se resolve uma disputa de futebol. A humildade traz sabedoria. 

Raça. A boa, velha e legendária raça rubro-negra. Sem ela não há Flamengo. Time pode ser bom, ruim, recheado de caneleiros ou de craques. Não importa. A raça foi, é  e sempre será elemento primordial no Clube de Regatas do Flamengo. É a raça que torna o ordinário, o elemento meramente profissional ou mercadológico do esporte, em algo transcendental, porque simboliza dentro de campo a relação de amor da torcida do Flamengo pelo clube. A raça, o brio, o denodo, a superação são a concretização, a realização máxima do amor e da devoção da Nação Rubro-Negra pelo Flamengo.

Eu poderia, meus amigos, citar a categoria e o talento como elementos determinantes para o êxito. Mas a verdade é que, embora seja um diferencial tremendo, eu sinceramente acredito que times despidos de grande talento têm a capacidade de alcançar grandes feitos. Os exemplos são muitos, sobretudo aqui no Brasil e na América do Sul. 

Naturalmente, com talento as chances aumentam. Uma bola, um lance, e a categoria pode definir uma partida de futebol.

E convenhamos, um time com talento, que joga para frente, que apresenta um futebol agressivo e ofensivo, é a personificação do ideal rubro-negro. Atacar, partir pra cima, honrar a camisa e o ímpeto da torcida. E graças a um esforço enorme do Flamengo, graças a um trabalho espetacular na administração do clube, temos hoje um elenco de muito talento e categoria. Temos uma comissão técnica de alta qualidade. 

Mas o jogo vai exigir mais que talento.  Vai exigir paciência e sabedoria. O adversário possivelmente vai  explorar ad nauseam as bolas cruzadas na área. Flamengo precisa jogar bola, defender-se com firmeza, decerto, mas também atacar. Buscar a vitória e a classificação histórica.

Nossa torcida, a Nação Rubro-Negra, estará lá apoiando o clube. E estará espalhada pelo Brasil e pelo mundo enviando muita energia positiva para o time. 

Temos o Manto Sagrado, a camisa vermelha e preta, que joga junto, que entra em campo e faz toda a diferença a nosso favor.

E temos São Judas Tadeu, nosso amado santo padroeiro, a interceder por nós. São Judas Tadeu, que sempre nos ajudou e continua a ajudar. 

Fé, humildade e raça.











...



Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.




terça-feira, 27 de agosto de 2019

Para Clarear, Mengão!!!

Mais um pouco e vai clarear (ê vai clarear).
Nos encontraremos outra vez... 

Bom dia, Buteco!!!

O jogão de amanhã, por si só, carrega o peso de nos devolver a uma semifinal de Libertadores da América após 35 anos. Na coluna de ontem, o Gustavo já deu o papo: jogando em casa, o Internacional vai tentar impor pressão do início ao fim, de forma que o nível de dificuldade da partida será extremamente alto. Precisaremos de nível máximo de concentração e, principalmente, de calma na construção das jogadas de ataque. 

Entretanto, o ponto que quero abordar na coluna de hoje é outro: passando do Inter (e passaremos!!!), o cenário clareia de uma forma que não sei se vocês já conseguiram perceber. Eu mesmo, inebriado com as últimas apresentações da equipe, nem me dei conta do que acabávamos de fazer...  O fato é que, dos times que disputavam as três principais competições do nosso calendário - Nós, Grêmio e Palmeiras - tivemos o melhor desempenho, disparado, no pós-Copa América. Mas do que isso, conseguimos chegar à liderança do Brasileiro ainda que Santos e São Paulo tenham dado atenção exclusiva a esta competição. Quantificando essa informação, nós fizemos 12 jogos enquanto os times de Sampaoli e Cuca fizeram apenas 7. 

Passando amanhã, tudo muda: pegaremos o Palmeiras no Maraca e teremos 3 semanas cheias para treinamento e recuperação dos atletas antes do primeiro jogo da Semifinal. Finalizando esse bloco de jogos do Brasileirão, temos Palmeiras, Avaí, Santos e Cruzeiro, todos aos finais de semana. A projeção de pontos a ser atingida após esses jogos é de 44 pontos. Com o time descansado, é possível chegar a, pelo menos, 43 (3V, 1E). 

Além disso, depois desse período o Brasileirão entra no modo quarta/domingo para todo mundo, o que minimiza bastante a vantagem física que Santos e São Paulo tiveram nesse período. Não vou afirmar que esses times entraram na disputa pelo título apenas por essa vantagem física, mas é claro que isso os ajudou bastante. A tendência é que percam desempenho quando o campeonato começar a cobrar o desgaste das viagens com os jogos de meio de semana.

Amanhã, além de tudo o que está em jogo, é para clarear o caminho, Mengão!!!

Saudações RubroNegras!

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Da Retranca à Pressão Gaúcha

Salve, Buteco! O emblemático jogo de quarta-feira passada, contra o Internacional, no Maracanã, acendeu minhas memórias e me fez viajar no tempo, para o longínquo 1982, quando, no primeiro semestre, o Mais Querido conquistou seu segundo título brasileiro em cima do Grêmio, no antigo Estádio Olímpico, em Porto Alegre. Para quem não sabe, a vitória de 1x0 (gol de Nunes), que nos deu o título, foi a negra após dois empates nos jogos que, em tese, deveriam ter decidido o campeonato: 1x1 no Maracanã e 0x0 no próprio Estádio Olímpico. A dinâmica da nossa recente vitória por 2x0 sobre o Internacional me fez lembrar do empate contra o Grêmio no Maracanã. Aliás, algumas características do Flamengo de Jorge Jesus me lembram o Flamengo de Paulo César Carpegiani (1981/1982). Assistindo ao videotape de 1982, deparei-me com a intensa movimentação dos meias e atacantes, associada aos passes verticais e "de primeira", bem como à marcação alta, com apoio dos laterais, que volta e meia armavam o jogo pelo meio, tudo isso sempre em busca dos espaços nas defesas adversárias, quase sempre retrancadas. Adílio, Tita, Zico, Lico e Nunes, os mais avançados, com apoio dos laterais Leandro e Júnior, a grosso modo ocupavam a faixa de campo na qual hoje vemos Gérson, Everton Ribeiro, De Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol flutuarem, com o apoio de Rafinha e Filipe Luís.

Naquele distante 18 de abril de 1982, contudo, os espaços não foram encontrados, tal como ocorria quarta-feira passada até os 29 minutos do segundo tempo, quando o nosso matador Bruno Henrique, após primorosos passes de Filipe Luís e Gérson, abriu caminho para a importante vitória. A retranca gremista, verdadeiro ferrolho, parecia impenetrável. Pior: com um gol de Tonho, aos 38 minutos do segundo tempo (calculem o drama!), num dos esporádicos, mas sempre perigosíssimos contra-ataques gaúchos (que também ocorreram na última quarta-feira), o Grêmio abriu o placar e passou a impressão a todos os que acompanhavam, presencialmente ou pela narração de Luciano do Valle, que havia colocado as mãos na taça.

Mas o Flamengo tinha Arthur Antunes Coimbra, que empatou a partida aos 44 minutos ao marcar um dos 5 gols mais importantes de sua carreira, segundo suas próprias palavras. A narração de Luciano do Valle destacou: "é um jogador que nasceu com o gol, tem cheiro de gol, e principalmente (em) final de partida." O gol salvador de Zico levou o Flamengo vivo para Porto Alegre, mas teoricamente em desvantagem para decidir o campeonato no território inimigo.

O que aconteceu nos 180 minutos disputados na sequência, em 1982, é o ponto que quero destacar para vocês.

***

Antes, porém, uma pequena explicação: escrevi "a grosso modo", logo acima, porque não estamos falando de esquemas táticos idênticos e nem comparando individualidades. Trata-se puramente de constatar a coincidência entre pontuais características de dois times taticamente bem diferentes, porém tendo em comum algumas estratégias de jogo e a quantidade de jogadores usados para atacar. Tampouco estou recorrendo a qualquer pensamento mágico insinuando que a temporada/2019 reviverá 1981/1982 e tudo acabará bem para o Mais Querido do Brasil. A intenção é apenas destacar algumas coincidências, sendo que uma delas merece especial atenção.

É o caso das "acusações" às equipes gaúchas de terem sido "covardes" no Maracanã, comuns em 1982 e 2019. Logo após o fim do primeiro jogo contra o Grêmio, o Galinho de Quintino foi enfático ao empregar explicitamente o termo e criticar a postura retrancada do tricolor gaúcho, cenário que lembra muito o que li e ouvi de jornalistas e torcedores em programas esportivos e nas redes sociais após o 2x0 de quarta-feira. Ocorre que, em 1982, nos 180 minutos seguintes ao jogo do Maracanã, o Flamengo, jogando no Estádio Olímpico, sofreu pressão como poucas vezes em sua história, como se pode constatar nos videotapes cujos links postei lá em cima. Inclusive, após o 0x0, Paulo Isidoro, o "Tiziu" (que fez grande partida no Maracanã), em entrevista pós-jogo perguntou nessas exatas palavras: "será que podemos dizer agora que o Flamengo foi covarde?" Não se esqueçam que estamos falando do melhor e mais vitorioso Flamengo da História.

Amigos, a dupla Gre-Nal certamente já teve timaços que não encontraram problemas para se imporem em jogos fora de casa contra grandes adversários, mas também é certo que, quando lhes convinha, esses mesmos timaços sempre souberam montar verdadeiros ferrolhos atuando como visitantes. Inversamente, como mandantes sempre exerceram enorme pressão sobre os adversários, tanto que possuem números extremamente positivos em seus estádios. Não é a toa que conquistaram um expressivo cartel de títulos de maior grandeza.

É claro que em futebol tudo pode acontecer, mas não se enganem: quarta-feira o normal é o Flamengo de Jorge Jesus tomar muita pressão Beira-Rio, tal como ocorreu no Olímpico com o Flamengo de Zico em 1982. Aliás, alguém aí tem a ilusão de que Libertadores se ganha confortavelmente? Pode até acontecer algo próximo a isso, como ocorreu com o próprio Grêmio em 2017, mas via de regra a competição é disputada em níveis extremos. Nessa temporada, uma simples olhada na tabela mostra que ninguém terá moleza, muito menos o Flamengo, para quem tudo tem sempre que ser muito difícil, com aquela dose extra de tensão e adrenalina. Além disso, olhando para o presente, as recentes edições da Champions League mostram que abrir vantagem no primeiro jogo não é garantia alguma de classificação.

Portanto, saibamos identificar bem a diferença entre a confiança e a empolgação. O desafio atual do Flamengo de Jorge Jesus é melhorar a performance como visitante, especialmente no setor defensivo, mas sem perder o poder de fogo, até porque o gol marcado fora de casa é critério de desempate na Libertadores.

Todos os corações rubro-negros estarão no Beira-Rio na próxima quarta-feira.

***

Falando em sistema defensivo, pelo segundo jogo seguido o time não tomou gol, muito embora o jogo aéreo adversário tenha preocupado, tal como ocorreu no confronto em Brasília, contra o Vasco da Gama. O Mais Querido jogou apenas o minimamente necessário para vencer com tranquilidade o Ceará por 3x0 no Castelão. Mais uma exibição no modo "freio-de-mão puxado", mas que garantiu três pontos e uma inesperada liderança, por conta da maravilhosa rodada, repleta de resultados favoráveis.

Poderia ter sido uma goleada histórica, pela quantidade de gols perdidos, porém o time sobriamente administrou o desgaste, não parecendo estar 100% focado no momento das finalizações. Destaque para o primeiro gol de Pablo Marí com a camisa rubro-negra e para o golaço de placa do Arrascaeta.

***

Domingo o Flamengo receberá um Palmeiras mais descansado pelo adiamento da partida contra o Fluminense, que deveria ter ocorrido neste final de semana. Beneficiado pela CBF, o Palestra jogará sabendo de todos os resultados da rodada e o que precisa fazer para alcançar o Santos e o Flamengo. Curioso como o Fluminense, que empatou com o Corinthians na quinta-feira (0x0 em Itaquera), foi pretexto para o adiamento, enquanto o Grêmio não foi contemplado com a mesma medida, pois jogou na quarta-feira (0x1 Palmeiras pela Libertadores) e no sábado (2x1 Athletico/PR em Porto Alegre).

Boa oportunidade para sacramentar a liderança em pleno Maracanã.

A palavra está com vocês. #segueolider

Bom dia e SRN a tod@s.



domingo, 25 de agosto de 2019

Ceará x Flamengo


Campeonato Brasileiro/2019 - Série A - 16ª Rodada

Domingo, 25 de Agosto de 2019, as 19:00h (USA ET 18:00h), no Estádio Governador Plácido Castelo ou "Castelão", em Fortaleza/CE.

Ceará: Diogo Silva; Samuel Xavier, Valdo Tiago Alves e João Lucas; Fabinho e Ricardinho; Leandro Carvalho, Tiago Galhardo e Lima; Felippe Cardoso. Técnico: Enderson Moreira.

FLAMENGO: Diego Alves; Jo Lucas, Pablo Marí, RodrigCaio e Renê; Piris dMotta; Gérson, Willian Arão e DArrascaeta; Berrío e Gabigol. Técnico: Jorge Jesus.

Arbitragem: Wilton Pereira Sampaio (FIFA/GO), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Fabrício Vilarinho da Silva (FIFA/GO) e Bruno Raphael Pires (FIFA/GO). Quarto Árbitro: Luiz César de Oliveira Magalhães (CE). Analista de Campo: Fernando José de Sousa Soares (CE). Árbitro de Vídeo (VAR): Caio Max Augusto Vieira (RN). Assistentes VAR 1 e 2: Pablo Ramon Gonçalves Pereira (RN) e Leone Carvalho Rocha (GO). Observador de VAR: Silvia Regina de Oliveira (SP).

Transmissão: SporTV e SporTVPlay (TV por assinatura e aplicativo)PremierePremiere Play e PFCI (sistema pay-per-view, aplicativo e internacional).

Pendurados: Bruno Henrique, Piris da Motta e Rodrigo Caio.

sábado, 24 de agosto de 2019

Túnel do Tempo: Flamengo em Agosto...




1) Contra o Ceará, em Fortaleza:

Num 25 de agosto do distante 1976:

Ceará 0x2 Flamengo. Estádio: Presidente Vargas. Taça Duque de Caxias.

Flamengo: Cantarele; Toninho Baiano, Rondinelli, Jayme e Júnior; Merica, Tadeu e Zico (Dendê); Paulinho, Luisinho e Luis Paulo. Técnico: Carlos Froner.

Gols: Zico e Luisinho Lemos

2) Contra o Internacional, no Beira-Rio:

a) 11 de agosto de 1999. Campeonato Brasileiro.

Internacional 1x2 Flamengo

Flamengo: Clemer; Pimentel, Luiz Alberto, Fabão e Athirson; Jorginho (Marcelo Rosa), Leandro Ávila, Fábio Baiano (Maurinho) e Leonardo Inácio (Lê); Beto e Leandro Machado. Técnico: Carlinhos.

Gols: Leonardo Inácio e Leandro Machado

b) 11 de agosto de 2002. Campeonato Brasileiro.

Internacional 1x3 Flamengo

Flamengo: Júlio César; Alessandro, Valdson (André Bahia), Fernando e Athirson; Jorginho, Felipe Melo, André Gomes e Hugo; Andrezinho e Liédson (Zé Carlos). Técnico: Lula Pereira.

Gols: Liédson (2) e Felipe Melo

c) 27 de Agosto de 2003. Copa Sul-Americana.

Internacional 3x1 Flamengo (Jogo Único, Grupo de 3)

Flamengo: Júlio César; Rafael, André Bahia, Fernando e Anderson Alves; Fabinho (Andrezinho), Jônatas (André Gomes), Fábio Baiano e Igor; Jean (Fernando Baiano) e Zé Carlos. Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Gol: Zé Carlos

d) 24 de agosto de 2008. Campeonato Brasileiro.

Internacional 1x1 Flamengo

Flamengo: Bruno; Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jailton (Toró), Aírton, Ibson e Kleberson; Maxi (Obina) e Marcelinho Paraíba (Erik Flores). Técnico: Joel Santana.

Gol: Obina

Bom Sábado a tod@s.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Flamengo 2 x 0 Internacional. O anti-jogo punido

Internacional tem um bom time. Sem dúvida. Marcação forte, no mais puro estilo gaúcho. Jogadores talentosos na frente como Guerrero, D'Alessandro e Rafael Sóbis. três volantes intensos, zagueiros altos. Em suma, um time que querendo jogar, joga. Capaz de enfrentar qualquer outro clube brasileiro de igual para igual.

Mas contra o Flamengo veio para não jogar e não deixar jogar. Cera o tempo inteiro, catimba generalizada. O intuito mesquinho deste time era empatar de 0 a 0. O que é hoje uma triste característica do futebol brasileiro. Já se tornou até um arquétipo. Você já espera isto. E é bem triste. Basta assistir qualquer jogo da Premier League, do campeonato alemão, holandês, espanhol e não vemos mais isto. Está no museu. O foco é o "jogo jogado". Rende visibilidade, consequentemente patrocinadores, resultando em mais dinheiro para os clubes. "Win-Win". Não só a arbitragem mas os próprios jogadores de lá reprimem tentativas de simulação. Por isto Neymar foi tão perseguido com seus mergulhos constantes em campo. Perde o torcedor e o espectador com um jogo tão travado. A arbitragem sul-americana porque acostumada com este "método" de paralisação de jogo não coíbe como deveria. 

E o time que trava o jogo como filosofia sempre se ferra quando leva um gol. O castelo de cartas desaba. É preciso então pensar logo em outro jogo. Sair do modo "atraso" para a bola mais rápida. Inter tomou seu primeiro gol em uma bela jogada do Everton Ribeiro, um passe preciso para Bruno Henrique, que dividiu a bola depois com o zagueiro, a bola sobrou pro Gerson, que, em uma jogada, mostrou todo seu talento. Ao invés de finalizar com dificuldades pro gol viu o Bruno Henrique livre e desimpedido. Tocou para ele e gol. 

O tipo de jogo covarde do Inter caiu por terra. Atônitos, viram em seguida Gabigol mandando a bola pro Bruno Henrique na entrada da área, que em um drible de corpo incrível, atrasou o zagueiro que o marcava e pode finalizar no contrapé do Lomba. Flamengo 2 x 0. Merecido. 

Inter tonto ainda. Bruno Henrique escapa pela esquerda, divide com Marcelo Lomba, consegue a posse de bola e passa rápido pro Gabigol na pequena área, que fura. Quase 3 x 0, quase uma perfect storm.

Inter então acordou. E foi para frente como deveria ter ido antes. O que não entendo. Porque a opção pela catimba e atraso quando você tem um time de qualidade? Isto explica como e porque não contratam técnicos brasileiros para os grandes centros. Este atraso e catimba já está em nosso DNA. Inter perdeu um gol feito. E o  Flamengo perdeu o Arão pro próximo jogo, que vem jogando um grande futebol, com um cartão amarelo que poderia ter evitado.

Flamengo leva uma boa vantagem pro Sul. Mas a decisão ainda está em aberto. Lá o Inter vai querer jogar do início ao fim. A covardia ao menos foi punida aqui.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Flamengo x Internacional


Copa Libertadores da América/2019 - Quartas de Final - 1º Jogo (Ida)

Quarta-feira, 21 de Agosto de 2019, as 21:30h (USA ET 20:30h), no Estádio Mário Filho ou "Maracanã", no Rio de Janeiro/RJ.

FLAMENGO: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Pablo Marí e Filipe Luís; Cuéllar; EvertoRibeiro, Willian Arão e De Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabigol. Técnico: Jorge Jesus.


Internacional: Marcelo Lomba; Bruno, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso; Edenilson, D'Alessandro e Patrick; Rafael Sóbis e Guerrero. Técnico: Odair Hellmann.

Arbitragem: Roberto Tobar, auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Christian Schieman e Cláudio Rios, todos da Federación Chilena de Fútbol. Quarto Árbitro: Guillermo Guerrero (Federación Ecuatoriana de Fútbol). Árbitro de Vídeo (VAR): Julio Bascuñan (Federación Chilena de Fúbol). Assistentes VAR 1 e 2: Esteban Ostojich e Nicolas Taran, ambos da Associación Uruguaia de Fútbol. Observador de VAR: Sérgio Correa (CBF). Assessor de Arbitragem: Rodolfo Otero (Associación Argentina de Fútbol).

Transmissão: Rede Globo (TV aberta), Globo Esporte (https://globoesporte.globo.com/) e GloboPlay (aplicativo); SporTV (TV por assinatura) e SporTVPlay (aplicativo).

Pendurados: Bruno Henrique e Willian Arão.


Tua Glória é Lutar











Irmãos rubro-negros,






Flamengo continua sua caminhada na Taça Libertadores da América nesta quarta-feira.

O Maracanã estará  completamente lotado de rubro-negros.

Nosso time é qualificado, tem um técnico desponta e conta com uma estrutura excelente.

Nossa camisa joga sozinha, temos a raça como princípio moral dentro de campo e a Nação Rubro-Negra é a maior e melhor torcida do mundo.

Mesmo com tudo isso a nosso favor, no esporte ninguém ganha de véspera. Há que se fazer por merecer as vitórias e glórias.

O adversário se caracteriza por um jogo físico e de intensidade. 

Como sempre digo, só bola não é suficiente para vencer, pois no futebol elementos como raça, atenção e sorte também são determinantes.

Nosso time, nosso treinador e nossa torcida precisam entender isso. Raça, vontade e vibração o tempo inteiro.

Serão os primeiros noventa minutos da decisão pela vaga na semifinal da Taça Libertadores da América.

Sem desespero, com paciência, porém ritmo muito forte e categoria, o Flamengo tem tudo para fazer um grande jogo e obter uma grande vitória.

Oro de coração e fé a São Judas Tadeu. Que ele interceda por nós e nos ajude a superar este grande desafio.

E à torcida do Flamengo, só peço isto: fé, energia e muito barulho. 

Te amo, Mengo.




...




Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.


terça-feira, 20 de agosto de 2019

Evoluindo


SRN, Buteco.

Desde meados de 2015, quando o Flamengo começou a se firmar no mercado, acompanhamos a evolução do clube.

Financeira, patrimonial, esportiva, há evolução em todos os setores do clube.Alguns setores mais rapadamente, outros a passos de tartaruga, porém sem cessar.

Acompanhamos diariamente a recuperação econômica do clube, onde vivemos anos de reforços duvidosos e ajustes financeiros, e hoje damos risada a cada idiota , profissional ou não, que segue perguntando “ De onde vem o dinheiro do Flamengo?”

O trabalho silencioso da base, que passou de revelar jogadores inúteis parra produzir, em serie, Vinicius Jr , Paquetá, Reinier, Lazaro...

O (ainda) inacabado CT, cuja funcionalidade e modernidade é atestada pelo treinador Jorge Jesus e pelos reforços vindos da Europa, em declarações que atestam a equiparação do nosso CT ao padrão europeu.

A inacreditável janela de reforços do clube, onde absolutamente TODOS os jogadores que vieram corresponderam a expectativa gerada na contratação.

Ah, mas nada disso adianta se não ganhar dentro de campo. Admito, isso incomoda, e já passou da hora de ganhar algo  importante.

Mas acredito que a hora se aproxima, está cada dia mais próximo, mais maduro, mais palpável.

Tomemos como exemplo o jogo contra o Vice.

Diego Alves acaba de defender um pênalti.O jogo estava 2x0, controlado, tranquilo.No lance subsequente,toma o gol de escanteio.

Qual seria a reação do time em anos anteriores? Provavelmente se descontrolaria e imediatamente passaria a jogar pelo resultado, e terminaria por tomar o empate ou com esse placar apertado. No sábado, diante de tal situação, o time continuou jogando normalmente, seguro de si, sabedor que é (muito) superior, e fez mais um gol naturalmente.

Aliás, a quanto tempo o Flamengo, mesmo superior, não impõe de forma tão claro sua superioridade em números no placar?

Então são esses sinais, esses fatores que me fazem acreditar que a hora está por chegar.Títulos virão.


E vai começar amanhã








segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Dilemas e Desafios Rubro-Negros

Salve, Buteco! O Mais Querido adentra a segunda quinzena de agosto "vivíssimo" nas duas competições mais importantes do calendário: Campeonato Brasileiro e Copa Libertadores da América. A classificação para as quartas de final da Libertadores não é novidade, mas a segunda posição no Brasileiro, encostada no líder Santos, sim. A surpresa, ao menos para mim, não veio por conta do empate entre o time reserva do Grêmio e o misto então vice-líder e hoje terceiro colocado Palmeiras, mas pela derrota santista, seja pelo bom futebol e desempenho da equipe comandada por Jorge Sampaoli, seja pelo retrospecto recente do Cruzeiro. Renovadas as energias cruzeirenses com a contratação de Rogério Ceni, bastaram poucos minutos de bola rolando para uma precipitação do (bom) zagueiro santista Gustavo Henrique, cuja contratação vários torcedores rubro-negros desejam, mudar a história do campeonato.

Em razão disso, depois da contundente e vibrante goleada de sábado sobre o Vasco da Gama, o torcedor rubro-negro terminou o final de semana com ainda mais motivos para sorrir. O próximo passo é saber como amanhecer a próxima segunda-feira com vantagem para o jogo de volta da Libertadores e, quando menos, sem ver a distância para o Santos aumentar. Garfado de maneira vergonhosa ontem no Morumbi pela arbitragem, o bom time do Ceará, disputando apenas o Campeonato Brasileiro, oferecerá inúmeras dificuldades para o Mais Querido, que chegará a Fortaleza desgastado pela viagem e um extenuante confronto no Maracanã contra o Internacional pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores.

Para piorar, a CBF, essa entidade dirigida por gente desprovida de um mínimo de escrúpulos, marcou o jogo do Flamengo para as 19:00h de domingo, obrigando a delegação rubro-negra a embarcar em uma insana conexão entre Fortaleza e Porto Alegre, diminuindo sensivelmente o tempo para recuperação dos atletas até o confronto de volta contra o Internacional na quarta-feira, dia 28 de agosto. A CBF é a principal fonte da deformação moral que há tempos tomou conta do futebol nacional.

Não acredito em priorização de competições, dada a atual classificação do Campeonato Brasileiro; porém, por uma questão fisiológica, não haverá como escalar o time titular com os mesmos jogadores nos três confrontos, o que torna a rodagem do elenco no jogo de Fortaleza, além de imperiosa, um verdadeiro desafio. Apenas a título de exemplo, no sábado Rodinei tomou o terceiro cartão amarelo, o que provavelmente obrigará Jorge Jesus a promover a estreia do jovem João Lucas na lateral direita, pois escalar Rafinha nos três jogos não parece ser boa ideia.

Que a derrota na Fonte Nova sirva de lição.

***

A modesta colocação do Internacional no Campeonato Brasileiro não deve iludir ninguém, pois a virtual classificação para a final da Copa do Brasil e a própria disputa das quartas de final da Libertadores tratam de contextualizar a campanha gaúcha. Nós, torcedores do Flamengo, sabemos bem o que três competições podem custar a um elenco sem a devida rodagem. Além disso, em novembro o jovem e competente Odair Hellmann provavelmente completará dois anos à frente do Internacional, sem dúvida uma vantagem em relação ao Mais Querido, que, para corrigir o erro na escolha de um treinador de estilo oposto ao do elenco para iniciar o ano, teve que abastecer em pleno voo ou trocar a roda com o veículo em movimento, como queiram.

O sólido sistema defensivo colorado conta com um miolo de zaga forte e seguro, além de um meio campo de forte marcação, mas também de boa qualidade técnica, casos especialmente de Patrick e Edenilson, este contundido e dúvida para quarta-feira. Rodrigo Lindoso, ex-Botafogo, em boa fase, tem feito a torcida não sentir saudades do bom volante Rodrigo Dourado. Já o ataque o Colorado conta com o ótimo atacante uruguaio Nico López e com o nosso conhecido Guerrero, que enfrentaremos pela segunda vez após sua polêmica saída do Flamengo, além da experiência de Rafael Sóbis, que Odair reveza com o experiente e talentoso meio-campista argentino D'Alessandro, a depender do contexto.

Pode não ser um elenco "longo" como os de Flamengo e Palmeiras, porém é mais do que suficiente para montar um time titular que joga de igual para igual contra os melhores o continente na atualidade. O Internacional, Senhoras e Senhores, será o adversário mais forte do Flamengo de Jorge Jesus, contando os todos os seus, até aqui, dez jogos disputados.

Vale lembrar que, na Libertadores, ao contrário da Copa do Brasil, o gol marcado fora de casa é critério de desempate. Portanto, vencer no Maracanã sem tomar gol é muito importante.

***

Os jogos contra Grêmio e Vasco da Gama me animaram porque mostraram que Jorge Jesus, além de testar variações no desenho tático da equipe, também está preocupado em dosar o ritmo, o que não o impediu o time de vencer ambos os jogos com autoridade. Porém, não é exatamente simples detectar quando isso acontece, pois não é só o posicionamento da primeira linha ou mesmo a intensidade da "marcação alta" que define a estratégia. Sábado, por exemplo, o posicionamento tático do Vasco da Gama, que entrou em campo para se defender com onze jogadores em duas linhas postadas até a sua intermediária defensiva, definiu a faixa de campo ocupada pelo Flamengo e, obviamente, dificultou muito nossas ações ofensivas.

A impressão que tive é que Everton Ribeiro, como, aliás, repetidamente frisa Jorge Jesus, ainda não está completamente recuperado da contusão, daí não vir sendo escalado para iniciar as partidas. O principal efeito desse quadro é Cuéllar e Willian Arão atuarem juntos e muitas vezes alternarem-se nas subidas para apoiar o ataque, pela faixa central, enquanto Gérson, em tese mais apto para a função de meia central, ocupa a faixa direita, onde, diga-se de passagem, vem se saindo muito bem. Porém, e apesar do belíssimo passe de Gustavo Cuéllar para o segundo gol, sinto que a armação pelo meio sofre em qualidade, pelas características mais defensivas dos nossos dois "volantes", e provavelmente por isso muitas vezes Filipe Luís tenha ocupado aquele espaço, talvez ensaiando até uma mudança definitiva de posição no futuro. Não tenham dúvidas de que categoria não lhe falta para tanto.

Aliás, sobre o nosso novo lateral esquerdo, em que pese alguns sustos na marcação "1x1" no primeiro tempo, esbanjou talento e qualidade no apoio, como pude constatar in loco. A subida de qualidade técnica do sistema defensivo com sua entrada, assim como as de Pablo Marí e Rafinha, é indiscutível. Contudo, o curto tempo de trabalho é a principal dificuldade do esfuziante Flamengo de Jorge Jesus, que lida com os diferentes estágios de preparação dos reforços que chegaram durante a segunda janela de transferências internacionais. Nosso treinador português, sem dúvida muito acima da média nacional, parece ter se preocupado primeiramente em fixar pontos mais marcantes de sua filosofia de jogo, deixando para trás os tempos do "arame-liso", e, num segundo momento, modular o ritmo da equipe.

Apesar dos sustos pela defesa (sábado ocorreram inclusive no jogo aéreo adversário), e descontada a ansiedade natural que antecede os jogos mais importantes, sinto-me muito mais tranquilo do que em anos anteriores, pelo altíssimo padrão de qualidade individual dos atletas e do próprio trabalho tático do treinador. 

Quarta-feira será dia de manter o excepcional aproveitamento do time no Maracanã e colocar um pé na semifinal, para, na sequência, a partir de domingo, melhorar o desempenho como visitante.

***

A palavra está com vocês.

Bom dia e SRN a tod@s.




sábado, 17 de agosto de 2019

Vasco da Gama x Flamengo


Campeonato Brasileiro/2019 - Série A - 15ª Rodada

Sábado, 17 de Agosto de 2019, as 19:00h (USA ET 18:00h), no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília/DF.

Vasco da Gama: Fernando Miguel; Cáceres, Henríquez, Leandro Castán e Henrique; Richard, Raul e Lucas Mineiro; Yago Pikachu, Tiago Reis e Thalles Magno. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

FLAMENGO: Diego Alves; Rodinei, Matheus Thuler, Pablo Marí e Filipe Luís; Cuéllar; Gérson, Willian Arão e DArrascaeta; Bruno Henrique e Gabigol. Técnico: Jorge Jesus.

Arbitragem: Leandro Pedro Vuaden (RS), auxiliado pelos Assistentes 1 e 2 Kleber Lúcio Gil (FIFA/SC) e Jorge Eduardo Bernardi (RS). Quarto Árbitro: Maguielson Lima Barbosa (DF). Árbitro de Vídeo (VAR): José Cláudio Rocha Filho (SP). Assistentes VAR 1 e 2: Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza (PB) e Lúcio Bierdorsf Flor (RS). Observador de VAR: Giulliano Bozzano (MG).

Transmissão: PremierePremiere Play e PFCI (sistema pay-per-view, aplicativo e internacional).

Pendurados: Bruno Henrique, Cuéllar e Rodinei.




quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Cuellar e gestão de carreira

Observando o "caso Cuellar", em que um jogador muito importante, identificado com a torcida,  mal-remunerado em relação aos seus pares,  de uma posição relevante e sem muitos substitutos no mercado estar querendo muito sair do Flamengo e  em vias de conseguir,  é necessário dizer que houve e há falhas de todos os lados. Tantas relativas ao atleta como do próprio clube, da gestão atual como anterior. 

Como pode o Flamengo, que está se posicionando como uma potência de fato no futebol brasileiro, através do poder econômico conseguido nos anos de labuta e rigor administrativo desde 2013, ter um jogador como Cuellar preferindo ir se esconder em um clube árabe para ganhar o que já poderia estar ganhando aqui? Como deixaram crescer esta onda de desejo de mudança do Cuellar a ponto de já estourar na praia?

O problema começou com a renovação do Cuellar em 2018, além de, claro, um desejo perene do jogador em fazer sua carreira na Europa. O que acredito que seja o sonho de 10 entre 10 meninos que iniciam carreira no futebol, seja que país sul-americano, africano ou asiático seja. Lá é Olimpo do futebol mundial. Embora, claro, mesmo o Olimpo tem lá suas múltiplas divisões internas e mercados menos ou mais relevantes.

Cuellar renovou em 2018 muito mal. Sua remuneração foi inferior a jogadores menos cotados e bem mais contestados do elenco. Quando se deu conta do ocorrido (não leu o contrato antes?) ficou tão amargurado que demitiu seu procurador. O Flamengo lavou as mãos. O que para mim foi um erro. É necessário que um clube como o Flamengo leve em consideração o peso do jogador em cada renovação e não queira "se dar bem" fazendo um bom negócio com um contrato de valor inferior ao que merece considerando o resto do elenco. É preciso que o Flamengo tenha em seu Departamento de Futebol um "Plano de Gestão e Carreira", para evitar profunda insatisfações futuras. Evidente que não prego aqui que um clube vá aumentando o salário de todos, e sim que haja um entendimento do que é "o justo", considerando a relevância do jogador e o quanto é remunerado o resto dos jogadores.

Se um jogador renova mal, como é o caso do Cuellar, cria um problema que vira uma bola de neve. O jogador, ainda que seja responsável por seus atos, no caso a assinatura do contrato, se sente mal consigo mesmo e ainda pode tecer teorias de conspiração diversas, envolvendo seu procurador e o clube. Fica uma situação insustentável.

A gestão atual, assumindo em 2019, teve consciência do problema. E assim como a anterior lavou as mãos. "Você propôs o contrato e assinou. Que culpa temos nozes?".  Mas era o momento de considerar o erro e oferecer o aumento merecido tal a relevância do Cuellar quando assumiram. Claro que analisando a postura do clube ela é correta aos olhos frios da lei. Jogador assinou o contrato então que o cumpra. Mas o futebol é um mundo à parte. Considere, por exemplo, a disparidade de salários entre jogadores da mesma função, o que o TRT condena em relação a qualquer outra atividade empresarial.  

Com a chegada do Jesus e sua preferência nítida por Arão, Cuellar se viu mais propenso a sair. O desprezo do Flamengo por suas solicitações de aumento ("Quando tiver alguma proposta nos sentamos e podemos negociar seu aumento") entornaram o caldo. Agora sua alma já está fora daqui e conta os dias para ir sumir na Arábia. Até outro clube brasileiro contratá-lo, talvez.