Irmãos rubro-negros,
A pedido, ou melhor, por convocação da administração do Buteco do Flamengo, minhas colunas a partir de hoje serão às quartas-feiras.
Foi com grande pesar e melancolia que recebi a notícia de que o Melo vai dar um tempo nas suas colunas, aqui e alhures.
Eu acompanho as colunas do Melo desde que ele começou a escrever, na antiga Flamengonet.
Aqui no Buteco pude me familiarizar ainda mais com o Melo e a sua visão sobre o Flamengo.
Para muitos, numa primeira impressão, o Melo pode parecer alguém que conhece bastante a história do Flamengo.
E isso é verdade.
Mas o conhecimento e a relação do Melo com o Clube de Regatas do Flamengo transcendem em muito o saber sobre a história do clube.
O Melo não só é um dos maiores, senão o maior, conhecedor da história do Flamengo, como também entende de campo como poucos. Ele pode não se render à verborragia moderna do futebol contemporâneo, mas a leitura dele do que acontece ali nas quatro linhas é irretocável.
Quem o acompanha, sabe disso.
E o Melo tem também essa qualidade, imprescindível num rubro-negro, de não racionalizar tudo, mas de deixar a emoção, o coração flamengo falar alto. Melo fala e escreve com alma flamenga. Sempre. Corre sangue vermelho e preto nas veias do Melo. Ninguém há de questionar isso.
O Melo não negocia, não recua e não barganha quando o assunto é Flamengo. É sim, sim; não, não. Tudo que ele fala ou escreve, vem da alma. Da alma rubro-negra que ele tão bem representa.
Eu reconheço que nutro uma admiração pelo Adriano Melo difícil de mensurar em palavras. Ele é um dos poucos rubro-negros que quando fala, faço questão de parar para ouvir ou ler.
Sabe muito o Melo de Flamengo. Da história, da camisa, da torcida, do campo e da alma deste clube tão amado e apaixonante.
Somos privilegiados por sermos contemporâneos do Melo. Um dia, quem sabe, torçamos que sim, ele volte a escrever e publicar suas colunas no Buteco do Flamengo.
E que suas ideias e pensamentos sobre o Flamengo sejam convertidos em livro, printado ou na internet, eternizando, assim, uma coletânea maravilhosa de escritos sobre o Mengo. Seria um serviço à causa rubro-negra. Seria justo. Seria útil.
E que suas ideias e pensamentos sobre o Flamengo sejam convertidos em livro, printado ou na internet, eternizando, assim, uma coletânea maravilhosa de escritos sobre o Mengo. Seria um serviço à causa rubro-negra. Seria justo. Seria útil.
Eu não tenho dúvida em dizer que, dentre tantos rubro-negros, vivos ou mortos, que pisam, pisaram ou pisarão neste amável planeta, o Melo está entre os maiores.
E é por isso, com sincera admiração, carinho e respeito, que digo ao Melo, você é Mestre. Você é o Mestre Melo.
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Amigos, o que dizer sobre o jogo de hoje?
Entrar para uma partida decisiva pela Taça Libertadores da América com um placar desfavorável de 0x2 no Maracanã lotado de flamengos.
Gustavo e Leandro escreveram suas colunas vestidos com o Manto Sagrado.
Externaram o sentimento que inunda o coração de cada torcedor do Clube de Regatas do Flamengo.
Eu tive oportunidade, várias, de ir ao Maracanã com o Flamengo lutando para reverter um placar adverso.
E digo a vocês: o Flamengo é mais forte na adversidade.
Nossa camisa se agiganta, nossa torcida entra em campo e o time se entrega de corpo e alma. Podemos obter o resultado ou não, mas a mística rubro-negra sempre se eleva nesses momentos de enorme dificuldade. E não nos esqueçamos jamais: temos São Judas Tadeu a interceder por nós.
Avante Flamengo!
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Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.