SRN, Buteco.
Ontem, não me lembro se aqui no Buteco ou no Twitter, o
Gustavo sugeriu que se construísse, no local da tragédia ocorrida no CT, um
templo ecumênico (Gustavo, me desculpe se não foi exatamente isso).
Enfim, algo de cunho mistico, religioso, como forma de ,
digamos, espantar essa inegável força(s) negativa que paira sobre o clube.
Além do terrível acontecido, vem essa sequencia maligna de
contusões .Sobre os principais jogadores, os melhores do time
.
Isso sem citar os episódios cardíacos de Murici e Abel.
Independente da fé ou religião de cada um, é fato que a
história do clube é ligada à religião, principalmente em momentos delicados do
futebol do clube.
Corria a década de 50 e o Flamengo amargava uma fila de 9 anos
sem título.
Reza a lenda
que a ‘seca’ rubro negra foi interrompida graças a uma missa celebrada, na
Gávea, pelo padre Góes, pároco da igreja de São Judas Tadeu – o santo das
causas impossíveis.
Na ocasião, o religioso (que, lógico, era flamenguista) pediu para que o elenco
acendesse uma vela para o santo. Feito isso, nas palavras do padre, o time
voltaria a ser campeão. A ‘intervenção divina’ parece ter funcionado, pois o
Mengo voltou com tudo, conquistando três títulos estaduais consecutivos (1953,
1954 e 1955).
Desde então,
é cena comum na história do clube que se recorra a esse recurso .
Por diversas
vezes, quando a coisa fora de campo vai mal, sempre aparecia alguém pra se
lembrar de pedir ajuda ao padroeiro do clube.
Por isso,
acho que não custa nada, em termos financeiros e logísticos, eguer algo ali.Se
não puder ser um templo, um oratório, um monumento, pra quem desejar deixar ali
seus respeitos ou orações .
Porque às
vezes tem coisas que não se explica só com o conhecimento humano.