SRN, Buteco.
Quando o juiz apitou aquele pênalti, tivemos a certeza de
que estava acabado.
Iriamos perder 3
pontos para o Atlético PR. Ou melhor, para os reservas do Atlético PR.
Que vem a ser um time temível dentro de casa na grama
sintética, mas presa relativamente fácil quando joga fora de seus domínios .
Viria a pirraça derradeira.A troca de seis por meia duzia de
Pará por Rodinei. A estapafúrdia troca de Gabriel por Lincoln. A criminosa
saída de Piris por Vitinho, improvisando de volante o portentoso Pião da casa
própria.
E, claro, como insulto final, deixar no banco o maior
investimento do clube em todos os tempos, mesmo com o time perdendo .
Aí veio o imponderável, o sobrenatural.
Mesmo sem jogar nada, aconteceu a virada.Que, se naquele
momento foi épica, desafogando o coração do torcedor, nos trouxe de volta a
realidade, passada a fugaz alegria.
Abelossaurus continua lá.
Na coletiva, choro e a inaceitável mistura de sua tragédia
pessoal na vida profissional.
Citou o nome de um clube useiro e vezeiro de manobras
jurídicas extra campo para modificar resultados esportivos como “formador do
meu carater”.
Disse textualmente que “o meu grupo precisa de mim”
E, por fim, disse que o jovem (e bom) treinador adversário
agiu de forma correta ao recuar o time porque era “isso mesmo que eu faria” (No
mesmo momento, na coletiva ao lado, Tiago Nunes declara que “errou ao recuar o
time e chamar o Flamengo pra cima...”
Abelossaurus é uma mistura perigosa de incapacidade laboral,
problemas pessoais mal resolvidos e ego inflado.
Tudo isso apoiado por jornalistas chapa branca que vivem da
desgraça do clube.
E a direção do clube?
Nesse momento, observa impassível e inerte essa situação.
"Diego tá pedindo passagem"