SRN, Buteco.
Desde 2016, o Flamengo vem qualificando e fortalecendo seu
elenco em termos de futebol nacional.
Em relação aos rivais cariocas, a diferença é gritante ,
visto que o crescimento do Flamengo alia-se ao definhamento dos adversários
locais.
Mas a superioridade ,evidente em qualquer termo de
comparação , teimava em não se confirmar justamente onde mais importa.
Dentro de campo.
Ainda que se leve em conta a rivalidade histórica e a tradicional
“final de copa do mundo “ que os coirmãos jogam contra nós sempre, incomodava a
falta de resultados contra os nativos da Guanabara.
Era uma série de empates , vitórias magras e apertadas e
derrotas onde o éramos suplantados em confronto físico e mental.
Tempos em que um semi aposentado zagueiro tirava mentalmente
do jogo o caríssimo atacante peruano com alguns gracejos e beliscões.
Mas nesse ano algo finalmente mudou. Esqueça qualidade de
jogo plano tático, não estou falando disso.
Estou falando da atitude. Da confiança, da disposição e do
interesse , vontade de vencer.
O Flamengo tem mostrado, nos últimos jogos, fome de vencer.
Em nada lembra o bando desanimado e burocrático que a cada dificuldade imposta
pelo adversário se acovardava.
Hoje o time, defeitos à parte, morde o tempo todo, briga,
luta Ainda que por vezes dentro de campo o futebol seja ruim, o espírito de
vitória é visto a todo momento.
Sei que a amostragem é pequena , também não enfrentamos
nenhum grande teste até o presente momento da temporada.
Não sabemos o que vai ser daqui até o final do ano.
Contudo , é inegável que se respira ares de competitividade.
Boi, boi, boi, boi da cara preta, eu vi o vice da gama tomar gol do Arrascaeta...