terça-feira, 19 de março de 2019

Professor...


SRN, Buteco.

Existe uma lei não escrita entre os treinadores, pelo menos os brasileiros, a qual reza que “ não se pode dar ouvidos ao que vem das arquibancadas”.

Do alto de suas imensas arrogâncias, os professores brasileiros tem o hábito de desconsiderar, até mesmo desqualificar a opinião de torcedor, segundo eles, “repleta de emoção e sem embasamento cientifico.”

Afinal de contas, eles se “prepararam”, a maioria “esteve lá dentro”, jogou bola, conhece vestiário.

Será mesmo?

Façamos uma comparação recente das ultimas rusgas entre torcida contra jogador .

Começamos com o zagueiro Wallace, capitão e dono do time.Pose de intelectual, a cada falha aparecia com um livro a tiracolo.A relação se tornou insuportável ao ponto de ruptura e o individua pedir pra sair no meio de um jantar na concentração, capaz até de ter deixado a comida no prato...

Seguimos com Carlos Eduardo, o Caduzinho Gaúcho, que saiu dizendo “que nenhum jogador iria querer vir pro Flamengo”..
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Muralha, o goleiro que segue seu coração, dispensado da segunda divisão japonesa .

Rômulo risadinha, que  no Grêmio ostenta a impressionante marca de 6 jogos e ZERO desarmes.

E como não falar dele, o demônio da camisa 8, o possante Márcio Araújo, o homem que, entre outras coisas, disse que o Flamengo tinha “uma das maiores torcidas do Brasil, JUNTO com o corinthians”
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São alguns exemplos recentes que citei de cabeça, se forçar a memória ( forçar a memória atualmente significa procurar no google...) vamos lembrar de muitos mais.

Todos tem em comum a confiança irrestrita dos treinadores, mesmo cometendo atrocidades em campo e na maioria das vezes tendo opções melhores no elenco.

E, se a voz da arquibancada conhece o que é ruim, também pode reconhecer o que é bom. Cuellar só foi promovido a titular depois de forte pressão popular, e Diego Alves foi praticamente “contratado” pelos torcedores.
Portanto, não é que o treinador tenha que referendar tudo que ouve gritarem no estádio.

Mas convém que tenha um minimo de coerência e bom senso.




                              ( Imagem meramente ilustrativa )