terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

A Coragem de Abel





SRN, buteco.

Seis minutos.

Esse é o tempo que o nosso bravo treinador teve coragem, ou suportou ,ver o time em campo com apenas um volante.

Arrascaeta entrou no lugar de Arão aos 31 minutos.

Aos 37, Ronaldo substituiu Éverton Ribeiro .

E esse foi, até o momento, o período de tempo que esteve em campo a formação sonhada, exigida, aguardada por grande parte dos torcedores.

Uma formação mais técnica, ofensiva, leve e criativa.Mas que exigiria esforço conjunto, compactação do time em campo, ocupação de espaço por todos os jogadores.

E isso exige treino, dá um trabalho miserável, levaria hora e horas da tal treino tático, ou “chatico”, como dizem  alguns jogadores.

Anos de estrada, calejado pelo tempo, Abel deve pensar algo como:

“Não, melhor fazer o feijão com arroz, coloca alguém pra marcar e que os caras decidam lá na frente, afinal de contas eles ganham, e muito bem, pra isso.

Deus me livre de assistir jogo de futebol europeu ou mesmo alguma palestra de treinador estrangeiro.

Além do mais , esse negócio de escalar um monte de jogador ofensivo é time de índio.

Outra coisa, se eu começar a querer treinar muito vão começar a fazer corpo mole, e vai acabar sobrando pra mim, como sempre.

Melhor fazer do jeito que sempre fiz.”

Vejamos, então, o que acontecerá. É um risco, mas o time tem tanto talento individual que pode até dar certo...