@alextriplex
Antes de qualquer coisa, gostaria de informar que escrevo este texto sobe efeito de algumas Patagônias, uma lager, uma witbier com zimbro e pitanga, e para encerrrar uma Tripel à moda da casa. Ou seja, não cobrem de mim um comportamento (leia-se linguajar) adequado para a situação.
O fato é que o Flamengo foi até esse pulgueiro que chamam de estádio e sodomizou essa gente que teima em se chamar time de primeira divisão. Essa gente que coloca uma faixa rasgada, podre, cheirando a mofo, escrito "vergonha do Nordeste". Como se não olhassem no espelho e pensassem..."nossa, será que realmente são eles os que remetem à vergonha?"
O Flamengo de hoje fez o preciso, o necessário. Foi lá e ganhou, sem maiores percalços. Poderia ter feito mais, não fosse uma trave nos sacaneando ou alguns chutes misturados com a canela. Mas ganhamos, mantivemos o campeonato aberto, sem definição.
Procurar defeitos táticos agora é a mesma coisa que olhar um bolo no forno, quando estiver quase pronto, e dizer que tem tudo pra solar. As questões primordiais deveriam ter sido resolvidas no começo do ano, quiçá ali por abril, maio. Mas o Banana preferiu, mais uma vez, passar a mão na cabeça de geral, e deu no que deu.
Mas, como manda o figurino Flamengo, nós ficamos putinhos mas não desistimos nunca. Mesmo quando o professor Pardal resolve improvisar um Leo Duarte na lateral (jogou bagarai) e entrar com o Epifânio na ponta direita, fazendo aquelas habituais jogadas que parecem uma marionete bêbada. Com todo respeito, não rola. Ele não se acertou no Flamengo, tentou, mas não tem jeito. O fato de me assegurarem que ele é gente fina faz com que eu não o xingue, não obstante eu não o queira pra genro. Gostaria apenas que ele resolvesse um jogo ou outro. E ponto final.
Vos confesso: achei muito engraçado ter o Arão como o "herói" do jogo. Com a entrevista tradicional, passando o dedo no pescoço a cada 15 segundos, o fato é que ele mandou bem no gol, resolveu a parada e nos manteve numa briga que pode parecer finalizada, mas, como eu disse na primeira linha, sonhar é opcional, acreditar é preciso.
Vamos jogo a jogo. O jogo só termina quando acaba, e teremos que secar muito a porcarada. É o que nos resta, é a nossa parte. A questão é que nossa parte está sempre feita, tal qual a lição de casa de uma criança de 9 anos. Vamos que vamos.
E nada mais digo.