domingo, 20 de maio de 2018

Nunca chove, mas sempre transborda

A pressão sobre a pressão sobre a pressão.
Eis o Flamengo. É assim o Flamengo.

Senão, vejamos: depois de uma "suada e heróica" classificação diante do perigossíssimo e traiçoeiro time da Ponte Preta (aquele que gosta de gols de goleiro aos 49 e outras coisas bizarras), partimos para Chapecó com o intuito de vencer e manter uma saudável vantagem na tabela.

E é óbvio que deu ruim. Ah, não reclama. "Os caras terminaram o jogo contra a Ponte esgotados, foi muita pressão, medo de cair da CdB, é normal esse relaxamento após uma partida nervosa".

Aí veio o jogo de vida ou morte contra o Emelec. Mesmo teatro, quase a mesma peça, o mesmo fim.
Heróico, genial, etc. Sim, nós vibramos. Claro, ninguém aqui é maluco.

E então, "oba, hoje é dia dos filhotes de bigodudas, hoje é dia de sacode". Esqueceram de avisar pra eles, é claro. E vocês viram o que foi a maior pelada no ano. Comentar o jogo é algo que me dá até medo, pois não é possível dar nota zero para um jogo que foi menos 4.

Os jogadores, a diretoria, as pessoas que estão no Flamengo precisam entender algo (talvez até já o saibam, mas fingem não entender): Não existe a pressão de um Brasileirão, de uma Libertadores. O Flamengo É a pressão. O Flamengo é que É a missão. O que vem de vitória é consequência de nossa grandeza, e, por tabela, do nosso desempenho nos campos.

Atitude. Menos firula. Menos marra. O Flamengo conseguiu ser abraçado por nós, torcedores.

No Flamengo, nunca chove forte. Mas tá sempre transbordando, como diz a "tradução" do clássico Under Pressure.

Por favor, retribuam. Nós também gostamos de carinho.

P.S.: Não me assusta terminar a rodada em terceiro. Mas me irrita um bocado perder 5 pontos em 6.

SRN