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Não no Flamengo. Nunca. E no dia em que isso acontecer, é melhor trocar de time ou de esporte.
O debate da vez é qual o padrão do treinador para passarmos 2018 (ou os próximos 3 meses, dependendo do resultado): um medalhão cascudo, que coloque esses jogadores em seus devidos lugares, mas ao mesmo tempo os levando pras casa das tias e pagando um latão de Skol quente, ou um prata-da-casa, que na realidade nem cria da Gávea é.
Paralelo a isso, podemos propor também o seguinte debate: continuamos dando corda pro Arão, Pará, Rômulo e outros perebas que se sentem na obrigação de irritar a Magnética (e conseguem com louvor), ou damos a chance pra Jean Lucas, Klebinho, e outros moleques que ainda pisam nos campos da base?
Deveria ser a mesma resposta, certo? Errado (no meu entender). Em termos de elenco, acredito que podemos, ao menos no Brasileirão, botar a molecada pra jogar. Bola eles tem. Saúde e fôlego, idem. (Por favor, não me venham aqui parafrasear um narrador da Globo que, na Copa passada, vivia dizendo "esses negros maravilhosos", sobre alguma seleção africana). (Voltando ao assunto) Tem que jogar na fogueira, senão serão eternas promessas que tiveram uma chance ou outra e nunca provaram serem dignos de usar o Manto.
Já no banco, eu sou favorável a alguém que use devidamente as rédeas para lidar com o elenco. Um treinador bonzinho de mais vai ser engolido pelos jogadores, vai perder o vestiário e, num futuro próximo, quando ver a torcida cobrando que tem que tirar os cristãos e colocar os malárias, vai enfiar os pés pelas mãos e acabar numa demissão sumária. Como aconteceu com o Zé Ricardo. E mais: se é pra ser teimoso, que seja um teimoso que meta a porrada em jogador quando ele ficar de mimimi. Pois estou de saco cheio desse discursinho piegas na saída do jogo. Repito: ninguém fala "pobrema", "a rrente fomo", "eu fui indo, indo e acabei fondo". Chuteira preta e bafo de boca podre. Nada de gel ou perfume de 600 reais.
Enfim, será uma semana que pode determinar o desenho de nosso futuro. E o nosso papel, para variar, será o de sempre: torcer até morrer.
SRN
DCF
CCM