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Eis o meu Flamengo:
Tem um atacante sinistro. Já jogou em alguns lugares desse mundo, campeão mundial de clubes, chuta de qualquer lugar, manda muito bem nas bolas paradas, é o dono da bola. E quando resolve que vai botar a bola embaixo do braço, complica pra geral. E é um cara muito família.
E o meu outro atacante? Comemora de um jeito meio diferente. Não nasceu no nosso quintal, mas ali, naquela área dele, ninguém pode com o cara.
Ah, tem uns gringos. Um faz uma graça no ataque, mas a parada dele é marcar, destruir e distribuir o jogo. Eficiência pura.
E tem um que chegou não faz muito tempo. Craque. Craque craque. Come a bola.
Não podemos esquecer de dois outros jogadores. Escola Nacional de Rubronegrismo nato. Comemoram até vitória em par ou ímpar.
O meu Flamengo estava numa noite meio complicada. Mas ao contrário do time de futebol, tirou uma diferença de 15 pontos, levou pra prorrogação e fez 3x0 sobre a equipe do Minas. Sim, estamos falando de basquete. Sim, estamos falando de um TIME que tem um objetivo, que pode ou não alcançar, mas que se doará como se numa guerra.
Esse é o meu Flamengo. É o time de Marquinhos, Pecos, Varejao, Marcelinho, Olivinha e tantos outros.
Atletas, jogadores, homens que honram o Manto que vestem. Que são exemplo para muitas crianças e adultos.
Jogadores que não nos irritam a cada 72-96 horas.
Jogadores que nos fazem sentir orgulho de ser Flamengo.
É tão complicado assim, Flamengo?
Qual vai ser a parada?
SRN