sábado, 14 de abril de 2018

ALVÍSSARAS, OS PALHAÇOS CHEGARAM!!!



Eu no twitter: @alextriplex

Anos sem escrever em blogs me deixaram meio (que muito) enferrujado.

Ao aceitar o convite do Buteco (via Rocco), procurei algumas referências atuais para tentar agradar, e nessa onda resolvi trilhar os caminhos do Gustavo @gustones e do Arthur @urublog, que volta e meia citam escritores, filmes ou músicas.

Hoje, porém, eu fujo dos autores para citar o nosso querido Junior Baiano. Não sei se foi EXATAMENTE no Fla x Flu de 1991, pela Taça Rio. Mas o fato é que houveu um jogo (entre vários) com uma expulsão do nosso zagueiro, quase que no começo do jogo. Uma daquelas que você procura o motivo, e só acha a tesoura / cotovelada / porrada.

Pois bem, meses depois, um amigo meu encontrou JB, e perguntou o que realmente aconteceu no jogo. E eis a resposta (cabe o adendo, eu não estava lá para verificar a veracidade da declaração):

- Cara, começou o jogo, ele (Ézio ou Roni, não me lembro o artista veio de costas pra mim. Como o time deles tocava a bola do outro lado, juiz lá no meio, ele virou e deu uma escarrada dentro da minha boca. Eu não aguentei, nem jurei ele. Só parei na hora em que fui expulso.

Porra, Alex, agora é adepto da violência?

Claro que não. Mas se tem algo que me incomoda é esse comportamento de alunas do Sion de alguns jogadores do Flamengo. Porra, uma bolada no meio da cara do Éverton Ribeiro, pênalti, expulsão, e no fim do jogo aquela mesma pasmaceira? Eu não aguento mais esse discurso de porta de igreja, de cabelinho penteado e repartido no meio com camisa polo abotoada até o pescoço. Passou do limite de falta de ambição, passou da hora desse elenco tomar umas aulas de vagabundagem com quem nunca deixou passar nego pisando no Manto.

Sim, hoje o Manto foi pisado com várias cuspidas. Mas não pretendo me aprofundar, pois vou chover no molhado. Só vou propor uma encruzilhada para o Flamengo: Ou passa 39 rodadas de mimimi, com discursos vazios e atitude zero, ou fecha a porra do elenco, se une em prol de um objetivo maior e passa a atropelar geral, independente de tempo, gramado ou bola. Ser Flamengo na concepção que nós sabemos, mas que está difícil de ser assimilada por parte do elenco.

Com a chegada do Circo dos Palhaços à cidade, só assim pra nós pensarmos em títulos. Começou na primeira rodada, e tá mais do que na cara que ainda teremos muitas cagadas dos apitadores. Não só por ruindade, mas por fatores que nem as teorias conspiratórias de Lost explicam.

Nos resta, as always, ser Flamengo. Ser grande. Colocarmos a merda do sangue no olho, pensarmos nas reais ambições do clube e da torcida, e cairmos dentro. Pois até agora só vi o que os olhos querem desver.

Cabe, como sempre, a eles. Simples assim. Como diria um antigo chefe meu: você sabe o caminho, sabe o que vende, sabe quem são seus clientes e concorrentes. É só atacar que o resultado vem.

E aí, Flamengo? Qual será a parada?