Irmãos rubro-negros,
Amanhã, nosso amado Flamengo estreará no Campeonato Brasileiro de 2018.
E na quarta-feira, teremos jogo decisivo pela Libertadores da América.
E como está nosso departamento de futebol?
Sendo remendado em meio às competições mais importantes do ano.
O problema somos nós, simples e humildes torcedores, que não compreendemos as nuances do futebol.
Iniciamos a temporada com um coordenador técnico que nunca foi coordenador técnico; antes sequer de assumir a função, ele foi deslocado para o cargo de técnico interino, mas já na sua apresentação, foi efetivado na função.
Um profissional cujo único grande trabalho num clube de futebol data de trinta e sete anos atrás.
Como dar errado, não é mesmo?
Mas vejam a sutileza das coisas: o torcedor não sabe nada, quem sabe tudo são eles.
E agora vamos estrear no Campeonato Brasileiro e prosseguir na disputa da Libertadores da América com um técnico que foi contratado para ser auxiliar, um profissional jovem em quem o clube (ou o Rodrigo Caetano) viu potencial para daqui a alguns anos assumir o cargo de treinador do time de futebol profissional.
Não seria muito mais sensato ter feito isso em 2015 do que ter efetivado o Jayme na função?
Mas é aquilo: torcedor não sabe nada. Quem sabe é o Bandeira de Mello e seu grupo de apoio político.
O fato é que o inexperiemte profissional contratado em 2018 para ser o futuro técnico do Flamengo (de uma diretoria que está aí há pelo menos quatro anos, e que entrega o mandato no fim deste ano de 2018) se viu alçado à posição de treinador principal da equipe.
Quando perguntada a respeito, ninguém na diretoria se entende: ora dizem que o Maurício Barbieri foi efetivado, ora dizem que estão procurando um técnico mais experiente.
Isso em 2018, amigos, após três anos e três meses de Bandeira de Mello, Fred Luz e SóFLA assumirem o futebol do Flamengo.
E somos obrigados a ouvir o Jayme dizer que "a diretoria não cobra os jogadores".
O mesmo Jayme que estava no clube há quatro anos e que conta com a confiança do presidente e dos seus amigos do grupo político, agora veio apontar o dedo aos seus empregadores.
Mas não era função do Jayme, homem de confiança do presidente, cobrar os jogadores?
Aceitemos os fatos como são.
O mesmo Jayme que estava no clube há quatro anos e que conta com a confiança do presidente e dos seus amigos do grupo político, agora veio apontar o dedo aos seus empregadores.
Mas não era função do Jayme, homem de confiança do presidente, cobrar os jogadores?
Aceitemos os fatos como são.
Quando temos um presidente e um grupo político que aceitam como normal a ofensa ao rubro-negro que cobra e critica, tudo é permitido.
Portanto, não ouse criticar. Se o fizer, será tachado de "torcer contra e ser menos Flamengo".
É assim que funciona.
Eu digo a vocês, irmãos, que a fé e o amor são os grandes móveis do Clube de Regatas do Flamengo.
Quando a política, porém, entra em jogo, os reais interesses do clube são relegados.
E enquanto nossa torcida e nosso clube comemos os restos, eles vendem a ideia de que está tudo ótimo e quem critica não é rubro-negro.
O foco deles é política. Não tenham dúvidas.
Mas eu gostaria, também, de fazer uma autocrítica.
Estou extremamente impaciente com tudo que envolve esta diretoria.
Mas eles passam e o Flamengo fica.
O Mengo sempre fica.
Por isso, irmãos, apesar de tudo, vamos em frente.
Que o Barbieri nos surpreenda.
Que ele mostre as suas qualidades e obtenha as vitórias de que necessitamos.
Amanhã e também na quarta-feira, quando encaminharemos nossa classificação à próxima fase da Taça Libertadores da América.
Todo amor ao Mengo!
...
Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.