sexta-feira, 13 de abril de 2018

A Estreia









Irmãos rubro-negros,



Amanhã, nosso amado Flamengo estreará no Campeonato Brasileiro de 2018.

E na quarta-feira, teremos jogo decisivo pela Libertadores da América.

E como está nosso departamento de futebol?

Sendo remendado em meio às competições mais importantes do ano.

O problema somos nós, simples e humildes torcedores, que não compreendemos as nuances do futebol.

Iniciamos a temporada com um coordenador técnico que nunca foi coordenador técnico; antes sequer de assumir a função, ele foi deslocado para o cargo de técnico interino, mas já na sua apresentação, foi efetivado na função.

Um profissional cujo único grande trabalho num clube de futebol data de trinta e sete anos atrás.

Como dar errado, não é mesmo?

Mas vejam a sutileza das coisas: o torcedor não sabe nada, quem sabe tudo são eles.

E agora vamos estrear no Campeonato Brasileiro e prosseguir na disputa da Libertadores da América com um técnico que foi contratado para ser auxiliar, um profissional jovem em quem o clube (ou o Rodrigo Caetano) viu potencial para daqui a alguns anos assumir o cargo de treinador do time de futebol profissional.

Não seria muito mais sensato ter feito isso em 2015 do que ter efetivado o Jayme na função?

Mas é aquilo: torcedor não sabe nada. Quem sabe é o Bandeira de Mello e seu grupo de apoio político.

O fato é que o inexperiemte profissional contratado em 2018 para ser o futuro técnico do Flamengo (de uma diretoria que está aí há pelo menos quatro anos, e que entrega o mandato no fim deste ano de 2018) se viu alçado à posição de treinador principal da equipe.

Quando perguntada a respeito, ninguém na diretoria se entende: ora dizem que o Maurício Barbieri foi efetivado, ora dizem que estão procurando um técnico mais experiente.

Isso em 2018, amigos, após três anos e três meses de Bandeira de Mello, Fred Luz e SóFLA assumirem o futebol do Flamengo.

E somos obrigados a ouvir o Jayme dizer que "a diretoria não cobra os jogadores".

O mesmo Jayme que estava no clube há quatro anos e que conta com a confiança do presidente e dos seus amigos do grupo político, agora veio apontar o dedo aos seus empregadores.

Mas não era função do Jayme, homem de confiança do presidente, cobrar os jogadores?

Aceitemos os fatos como são.

Quando temos um presidente e um grupo político que aceitam como normal a ofensa ao rubro-negro que cobra e critica, tudo é permitido.

Portanto, não ouse criticar. Se o fizer, será tachado de "torcer contra e ser menos Flamengo".

É assim que funciona.

Eu digo a vocês, irmãos, que a fé e o amor são os grandes móveis do Clube de Regatas do Flamengo.

Quando a política, porém, entra em jogo, os reais interesses do clube são relegados.

E enquanto nossa torcida e nosso clube comemos os restos, eles vendem a ideia de que está tudo ótimo e quem critica não é rubro-negro.

O foco deles é política. Não tenham dúvidas.

Mas eu gostaria, também, de fazer uma autocrítica.

Estou extremamente impaciente com tudo que envolve esta diretoria. 

Mas eles passam e o Flamengo fica.

O Mengo sempre fica.

Por isso, irmãos, apesar de tudo, vamos em frente.

Que o Barbieri nos surpreenda.

Que ele mostre as suas qualidades e obtenha as vitórias de que necessitamos.

Amanhã e também na quarta-feira, quando encaminharemos nossa classificação à próxima fase da Taça Libertadores da América.

Todo amor ao Mengo!







...



Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.