Saudações
flamengas a todos,
O
texto a seguir não é meu. Eu o li pela primeira vez lá pelos idos
de 2001 ou 2002. É uma história que frequentemente é mencionada em
cursos de pós-graduação ou em algum treinamento corporativo, donde
é possível/provável que alguém já o conheça. Enfim, sem delongas
adicionais, segue o que interessa contar.
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* *
A
CORRIDA DE CANOAS
Duas
empresas (uma brasileira e outra japonesa) criaram um desafio que
consistia numa corrida anual de canoas, onde, em cada embarcação,
iriam até 8 homens de cada empresa.
Então
as equipes treinaram arduamente e estavam em sua melhor forma no dia
da corrida. No entanto, os japoneses venceram com mais de 1 km de
vantagem.
Após
a grande derrota a equipe brasileira ficou muito desanimada e chegou
a pensar em desistir, mas o diretor-geral da empresa brasileira
decidiu que venceriam no ano seguinte e, para tal, criou um grupo de
trabalho para examinar o que houve de errado na corrida.
Depois
de muito tempo de estudos, análises e relatórios, o grupo que
examinava os fatos da corrida concluiu que a equipe japonesa possuía
em seu barco um capitão e sete remadores enquanto a equipe
brasileira possuía sete capitães e um único remador. O
diretor-geral tomou uma decisão e contratou uma terceira empresa
para analisar a estrutura de sua equipe.
Depois
de longos meses de trabalho os especialistas contratados concluíram
que a equipe possuía capitães de mais e remadores de menos, e
informou isso ao diretor-geral. Este, por sua vez, decidiu então que
a estrutura da equipe deveria ser alterada imediatamente.
A
estrutura da equipe foi então reformulada e, em vez de sete
capitães, teria agora apenas 4 capitães, dois supervisores de
capitães, um chefe de supervisores e um remador. Mas agora o remador
teria atenção especial, toda a equipe funcionaria a seu favor, o
remador deveria ser melhor qualificado, ter mais treinamento, ser
constantemente motivado e principalmente ser conscientizado da enorme
responsabilidade de defender as cores de seu país.
Chegou
o ano seguinte e, ao final da corrida, a equipe japonesa venceu mais
uma vez, porém com mais de 2 km de vantagem, o dobro da alcançada
no primeiro ano.
Então,
o diretor-geral, em conjunto com toda a diretoria da empresa
brasileira, decidiu que o remador deveria ser demitido pelo seu
péssimo desempenho na corrida. E decidiram também que, para não
desmotivar o resto da equipe, todos seriam recompensados com um bônus
por sua enorme dedicação e motivação que tentaram, sem sucesso,
incutir no time (no caso, o remador).
O
diretor-geral preparou um relatório da situação, no qual ficou
demonstrado que a melhor tática havia sido escolhida, a equipe
estava bem organizada e que havia motivação suficiente mas que o
material utilizado ainda deveria ser melhorado e, por último, que um
remador mais qualificado e empenhado deveria ser contratado.
Hoje
a empresa está cogitando a ideia de trocar ou construir uma nova e
mais moderna canoa.
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Boa
semana a todos,