FLAMENGO
– TAÇA GUANABARA EM TWEETS
1970
Torneio
inchado, três fases, fora do Carioca. Fla começa mal mas arranca no
DCF. No fim, 1-1 com o Flu e taça para os soldados de Yustrich.
1972
Taça
GB de volta ao Carioca. Mengo renovado, com craques e Zagalo,
atropela todos. O clímax: 5-2 no Flu. Haja cambalhota.
1973
Fla
de Caju, Doval, Dadá e Zagalo segue irresistível e invicto. Zanata
falha, Arílson não perdoa, 1-0 no Vasco e o bi pra Gávea.
1978
Mengo
de Coutinho começa a dar liga, empilha goleadas. No final,
“amistoso” contra o Flu, que tinha que fazer seis. 0-2 põe água
no chope.
1979
Zico
voa, 27 gols. SuperMengão sobra na turma. Bi antecipado contra Lusa
na Ilha, 2-0. Gols? Zico... Depois, goleada no Vasco de tiragosto.
GB
sai do Estadual, seis times. Fla no embalo do Brasileiro leva
invicto. Vasco quer Zico. “Vendam SJ”. No fim, 0-0 e tri com
camisa nova.
GB
volta ao Estadual. Sob nova direção, instável Fla de Dino ainda é
o melhor. América bate Flu, Fla é tetra sem jogar, 0-0 Botafogo,
festa.
1982
Mengo
campeão de tudo vai pro penta. Vasco ainda leva pro jogo-extra, mas
Adílio castiga aos 45. Microfone de Wright, o ladrilheiro da vez.
“Adílio
não cabeceia”, dizem. Flu apoia impopular Maluf e racha. Sem nada
com isso, Fla de Zagalo atropela. 1-0, gol de Adílio. De cabeça.
1988
Luz
apaga, Vasco foge. Depois, o Tetra Brasileiro navega soberano. Contra
o América, infernal Renato emula Garrincha, 2-1 e taça antecipada.
Fla
de Telê e Zico, futebol de sonho, goleadas e mais goleadas. Botafogo
seca, mas 3-1 no Vasco sela taça invicta, última do Galinho no Rio.
Romário
desembarca em apoteose. Só com um braço, ganha o “duelo” com
Túlio e marca três. M.Teodoro ajuda. 3-2, única taça do
centenário.
Fla
não dá chance pra nova “barriga”, monta seleção. Lateral
chega na semana da final e brilha. 2-0 no Vasco, imparáveis
Romário/Sávio. Bi.
Nação
em fúria exige engolir Vasco vice de tudo. Romário “pitbull”
esmerilha, ajudado por boa base. Final, 2-1 e festa que arrepia a
cidade.
2001
Edílson
Capetinha empilha gols. Final, Fla-Flu sobrenatural de coisas
estranhas. Reinaldo de falta? Pênaltis, Cássio: “Hoje não, hoje
sim”.
2004
Time
barato e aguerrido torna freguês milionário Flu, comandado por
dribles de Felipe e gols do improvável Roger Guerreiro. Levantou
poeira.
2007
“Time
de totó”, Madureira provocou. Fla de Renato Abreu, que sofre em
clássicos, responde e massacra. 4-1, fora o baile. E Madureira
chorou.
2008
Zagueiro
faz pênalti claro. Juiz marca. E Botafogo protesta chorando. Chora
presidente, time inteiro, torcedor. E ninguém cala o chororô.
2011
Ronaldinho
puxa Bonde Sem Freio e Fla de Luxa atropela invicto. Inesperado
Boavista não resiste. Falta, marca registrada de R10 e do Mengo.
2014
Melhor
time é o Fla de Jayme. Segundo, o Fla B. Terceiro, o Fla C. O resto,
sempre longe. Torcida não se empolga com facilidade. Quer mais.
2018
Fla
se reencontra na garotada. Quis? Tempo dirá. Resta a saudade
antecipada de VJ, nome da taça com chororô e gols. Boavista, última
vítima.