quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Alfarrábios do Melo


FLAMENGO – TAÇA GUANABARA EM TWEETS


1970
Torneio inchado, três fases, fora do Carioca. Fla começa mal mas arranca no DCF. No fim, 1-1 com o Flu e taça para os soldados de Yustrich.


1972
Taça GB de volta ao Carioca. Mengo renovado, com craques e Zagalo, atropela todos. O clímax: 5-2 no Flu. Haja cambalhota.


1973
Fla de Caju, Doval, Dadá e Zagalo segue irresistível e invicto. Zanata falha, Arílson não perdoa, 1-0 no Vasco e o bi pra Gávea.


1978
Mengo de Coutinho começa a dar liga, empilha goleadas. No final, “amistoso” contra o Flu, que tinha que fazer seis. 0-2 põe água no chope.


1979
Zico voa, 27 gols. SuperMengão sobra na turma. Bi antecipado contra Lusa na Ilha, 2-0. Gols? Zico... Depois, goleada no Vasco de tiragosto.


1980
GB sai do Estadual, seis times. Fla no embalo do Brasileiro leva invicto. Vasco quer Zico. “Vendam SJ”. No fim, 0-0 e tri com camisa nova.


1981
GB volta ao Estadual. Sob nova direção, instável Fla de Dino ainda é o melhor. América bate Flu, Fla é tetra sem jogar, 0-0 Botafogo, festa.


1982
Mengo campeão de tudo vai pro penta. Vasco ainda leva pro jogo-extra, mas Adílio castiga aos 45. Microfone de Wright, o ladrilheiro da vez.


1984
Adílio não cabeceia”, dizem. Flu apoia impopular Maluf e racha. Sem nada com isso, Fla de Zagalo atropela. 1-0, gol de Adílio. De cabeça.


1988
Luz apaga, Vasco foge. Depois, o Tetra Brasileiro navega soberano. Contra o América, infernal Renato emula Garrincha, 2-1 e taça antecipada.


1989
Fla de Telê e Zico, futebol de sonho, goleadas e mais goleadas. Botafogo seca, mas 3-1 no Vasco sela taça invicta, última do Galinho no Rio.


1995
Romário desembarca em apoteose. Só com um braço, ganha o “duelo” com Túlio e marca três. M.Teodoro ajuda. 3-2, única taça do centenário.


1996
Fla não dá chance pra nova “barriga”, monta seleção. Lateral chega na semana da final e brilha. 2-0 no Vasco, imparáveis Romário/Sávio. Bi.


1999
Nação em fúria exige engolir Vasco vice de tudo. Romário “pitbull” esmerilha, ajudado por boa base. Final, 2-1 e festa que arrepia a cidade.


2001
Edílson Capetinha empilha gols. Final, Fla-Flu sobrenatural de coisas estranhas. Reinaldo de falta? Pênaltis, Cássio: “Hoje não, hoje sim”.


2004
Time barato e aguerrido torna freguês milionário Flu, comandado por dribles de Felipe e gols do improvável Roger Guerreiro. Levantou poeira.

2007
Time de totó”, Madureira provocou. Fla de Renato Abreu, que sofre em clássicos, responde e massacra. 4-1, fora o baile. E Madureira chorou.


2008
Zagueiro faz pênalti claro. Juiz marca. E Botafogo protesta chorando. Chora presidente, time inteiro, torcedor. E ninguém cala o chororô.


2011
Ronaldinho puxa Bonde Sem Freio e Fla de Luxa atropela invicto. Inesperado Boavista não resiste. Falta, marca registrada de R10 e do Mengo.


2014
Melhor time é o Fla de Jayme. Segundo, o Fla B. Terceiro, o Fla C. O resto, sempre longe. Torcida não se empolga com facilidade. Quer mais.


2018
Fla se reencontra na garotada. Quis? Tempo dirá. Resta a saudade antecipada de VJ, nome da taça com chororô e gols. Boavista, última vítima.