Irmãos rubro-negros,
temos algumas importantes novidades neste início de ano.
Inicialmente, parece que o Márcio Araújo, a despeito da devoção do presidente e dos seus aduladores, está realmente negociando a sua saída do clube.
É uma pena, de fato.
Um jogador tão bom, que fez tanto pelo clube dentro de campo, a ponto de parte da torcida, gente sem ligação com grupo político, gente que não torce para a diretoria, mas para a instituição, gente, enfim, que jamais debochou da própria torcida, criar a justíssima hashtag #meudezvesteaoito.
É o craque-símbolo da diretoria e da gestão do futebol.
Pensando melhor, há outro grande atleta, de relevantes serviços prestados ao Flamengo, este sim merecedor do epíteto de símbolo da gestão no futebol, este sim a personificação dentro de campo do presidente Eduardo Bandeira de Mello, do Fred Luz, do Rodrigo Caetano, do grupo político de suporte e dos babadores de diretoria.
Me refiro a Darío Conca.
Doze meses de clube e quantos minutos em campo? Trinta? Ao custo de três ou quatro milhões de reais. Um negócio realmente espetacular para o Flamengo.
É o símbolo da eficiência e excelência que norteiam o inigualável departamento de futebol da atual gestão, possivelmente o melhor da nossa história, se considerarmos também os resultados obtidos dentro de campo.
Como sabemos, 2017 foi o melhor ano da década, quiçá dos últimos cinquenta anos, e está entre os três melhores desde 1992 (1999, 2001, 2006, 2007, 2009 e 2013 são nada perto do grandioso 2017).
Quem não reconhece esse fato incontestável é corneteiro, falso rubro-negro ou então está movido por interesses políticos.
Visando a dar continuidade ao último triênio, 2015, 2016 e 2017, período de incontáveis conquistas dentro de campo, com invejável acúmulo de troféus, medalhas e faixas de campeonato na Gávea, a diretoria resolveu implementar importantes mudanças no departamento de futebol do clube.
É mais um exemplo de algo que se tornou consenso em nossa torcida: Bandeira de Melo, Fred Luz e correlatos bajuladores têm uma ânsia insaciável de vitórias e títulos.
A cobrança incessante por grandes metas é característica desta gestão. Nunca estão satisfeitos com o trabalho e querem sempre melhorar mais e mais.
Enumerarei, a seguir, algumas das mais relevantes novidades no futebol do clube, dentro e fora de campo, adotadas em 2018:
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Como se pode constatar, a diretoria realmente está imbuída do objetivo de tornar o futebol do clube, tal como prometido em seu pdg eleitoral de 2015, o maior da América Latina.
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Para dizer a verdade, estou menos preocupado com contratações do que com dispensas e reformulação do futebol, dentro e fora de campo.
A saída de profissionais e de alguns jogadores é medida não apenas desejável, mas indispensável.
“Mas eles têm contrato”, há quem o diga no Twitter.
Evidente que eles têm contrato com o Flamengo; se não tivessem, não seria necessário falar em dispensa.
Fica, entretanto, a pergunta, tantas vezes menosprezada, quando não escarnecida pelos defensores intransigentes da diretoria: por que renovaram o contrato desses atletas? E quem renovou? Foi o palhaço carequinha? O ursinho cabeludo? Ou foram os profissionais que recebem seis dígitos do departamento de futebol? Tem jogador que está há três, quatro anos, indo para o quinto ano no Flamengo.
Se escudar no fato de que esses jogadores ou profissionais têm contrato é apenas tomar o torcedor rubro-negro como trouxa, relativizar o erro e, mais uma vez, passar pano para cagada da diretoria.
P.S.: apenas pontuando, entendo que o excepcional trabalho desenvolvido fora de campo, notadamente nas searas estrutural, administrativa, jurídica e financeira, não deve tolhir a liberdade de crítica quanto ao trabalho horroroso realizado no departamento de futebol; tampouco o reconhecimento de que em certos períodos tenebrosos o futebol obteve resultados melhores significa o desejo de retorno de figuras nefastas. Ninguém quer a volta de Kléber Leite, Patricia Amorim ou Luiz Augusto Veloso. É sempre muito importante ressalvar isso, sob pena dos ardorosos defensores de diretoria e grupo político aparecerem para cagar aquela regra que tem por princípio básico a carência de interpretação textual, de modo a distorcer o significado do que é dito, e cujo alvo precípuo é, neste post, o trabalho medíocre realizado no futebol do Flamengo.
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Abraços e Saudações Rubro-Negras.
Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.