Olá Buteco, bem-vindos!
Estamos de volta! Pouco mais de 1 mês do último jogo da temporada passada e já estrearemos em 2018. O campeonato é o, outrora importante e hoje apenas nostálgico, carioca, um torneio onde os grandes clubes da cidade perdem dois meses jogando contra times semiprofissionais, em partidas de pouco apelo e deficitárias. Depois, resolve-se tudo em uma semifinal onde, fatalmente, os 4 grandes estarão envolvidos e nas duas partidas finais.
Em 2017, tirando os três jogos em que o Flamengo vendeu o mando de campo, apenas a final da Taça Guanabara e as duas partidas finais da decisão renderam razoável lucro na bilheteria. No total, o Flamengo embolsou líquido cerca de apenas R$ 1,5 milhão, o que corresponde a irrisórios 12% do arrecadamento bruto na competição. Financeiramente, para nós, o campeonato carioca não parece uma opção muito atrativa, uma vez que mesmo com os 15 milhões de reais da TV e a premiação por um possível título, não conseguiremos cobrir as despesas do departamento de futebol no primeiro trimestre do ano.
Esportivamente, tampouco. Há bastante tempo que os clubes pequenos do Rio encontram dificuldade de avançar na Série D do Campeonato Brasileiro e hoje o menos pior é o Volta Redonda, único a disputar a Série C em 2018. A única coisa boa destes jogos é colocar a molecada para jogar e ganhar ritmo. Vinícius, por exemplo, foi pouco aproveitado no ano passado e pode ganhar mais minutos no carioca, participando como protagonista nos clássicos.
Em todo caso, acredito sinceramente que, com uma fórmula mais dinâmica (no estilo Copa do Mundo, por exemplo) e com poucas datas (máximo 6, com jogos apenas nos finais de semana, dando tempo para os treinamentos de início de temporada), os campeonatos estaduais (e o carioca, em particular) ainda poderiam ser rentáveis. A rivalidade existe, as finais Brasil afora são sempre com muito público e audiência. No entanto, nem exploro muito esta questão porque é pura perda de tempo, uma vez que romper o sistema federativo não é interesse de todos os grandes clubes do Rio.
Em todo caso, acredito sinceramente que, com uma fórmula mais dinâmica (no estilo Copa do Mundo, por exemplo) e com poucas datas (máximo 6, com jogos apenas nos finais de semana, dando tempo para os treinamentos de início de temporada), os campeonatos estaduais (e o carioca, em particular) ainda poderiam ser rentáveis. A rivalidade existe, as finais Brasil afora são sempre com muito público e audiência. No entanto, nem exploro muito esta questão porque é pura perda de tempo, uma vez que romper o sistema federativo não é interesse de todos os grandes clubes do Rio.
Há outras peculiaridades nesta nova edição do carioca: a possibilidade de 5 substituições nas partidas e a utilização do árbitro de vídeo offline (!!!!!!), outro tipo de teste para melhoria do sistema de arbitragem eletrônica.
Ao Flamengo, só resta aproveitar da melhor forma possível a competição, quer seja treinando o time principal enquanto a Libertadores não se inicia, ou dando rodagem aos reservas e jovens promessas da base. O que não pode é cair na armadilha recorrente de achar que tem um timaço por conta de uma série de vitórias no campeonato local. Ano passado fomos campeões invictos e, com o mesmo elenco, conseguimos perder as três partidas de visitante da Libertadores. Que a nova comissão técnica do clube tenha especial atenção a este ponto.
A Libertadores 2018 só começa, para nós, em 28 de Fevereiro. Até lá, vamos aproveitando o carioca para matar as saudades do Mais Querido!
Saudações Rubro-Negras!