sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Adeus, 2017




Uma imagem vale mais que mil palavras





Irmãos rubro-negros,



não há muito o que dizer além do que tem sido comentado ao longo deste que foi um dos piores anos da história do Flamengo, em virtude dos vultosos recursos investidos, da estrutura proporcionada e da expectativa criada.

Embora pessoas ligadas à atual diretoria achem que o ano foi bom ou não tão ruim assim, o fato é que, para o rubro-negro sem ligações políticas específicas ou afinidade com dirigente, que ama antes de tudo o Flamengo, o ano de 2017 será lembrado como um dos mais tristes e decepcionantes de nossa história.

Quando o presidente, o CEO, parte dos membros da diretoria e da torcida passam a mensagem de que "está tudo bem", mesmo diante de derrotas e eliminações vexatórias, fica difícil imaginar outro resultado que não o fracasso.

Quando o presidente se sente à vontade para, ladeado por seus bajuladores espalhados por grupos políticos de apoio e suporte, ofender e confrontar a torcida do Flamengo, não em um ou dois, mas em vários episódios ao longo do ano, à tristeza em si soma-se a indignação e a revolta.

Uma diretoria que tem dificuldade imensa em pedir desculpas e reconhecer erros.

2017 será um ano que não nos deixará saudades. Um dos piores anos de que me recordo no nosso futebol. Vexames e humilhações em sequência.

A torcida precisa pressionar e cobrar cada vez mais  os responsáveis.

Se não houver alterações profundas no departamento de futebol, tendo por norte primordialmente a mudança para uma mentalidade vencedora e de irresignação diante de nada que não seja a vitória, 2018 será possivelmente mais uma temporada de muito sofrimento para o torcedor rubro-negro.

Eu torço para que, finalmente, após tantos e tantos fracassos, esse modelo ridículo e perdedor de futebol profissional que eles tentam implantar há três anos no clube dê lugar a uma filosofia vencedora, aguerrida, sequiosa de glórias.

Malgrado os que estão no poder insistam em se esconder sob as mais esfarrapadas desculpas, o momento determina a obtenção de resultados. Não interessa como, se será através de um dirigente amador pondo ordem na casa, se será aprimorando ainda mais o profissionalismo do departamento, enfim, chegou a hora de colher os frutos.

Flamengo não é laboratório para experiências ou para que se brinque de "futebol manager".

Os resultados urgem.

Que 2018 seja o ano da retomada. Para isso, repito: mudem, por favor, a mentalidade que vigora atualmente no departamento de futebol.

Ver dirigente e jogador afirmando que o ano "foi bom" é um escárnio com a torcida do Flamengo.

A medida do sucesso no futebol são os resultados. Nada além dos resultados. E eles estão muito aquém do investimento feito.

O que vale é taça.






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Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.