sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Objetivo comum








Irmãos rubro-negros,


mais uma vez o Flamengo é vítima do atraso mental e cultural que impera no futebol brasileiro e no Estado do Rio de Janeiro, cujas instituições são inimigas de todo aquele que se propõe a trabalhar com correção e honestidade.

Num ato sórdido e rasteiro, impuseram o clássico do dia 28 de outubro para o Maracanã. 

Flamengo pode enfrentar esses vagabundos da arco-íris em condições sub-humanas.

Mas eles não podem vir à Ilha do Governador, preparada com todo cuidado e dentro de todas as exigências de segurança estabelecidas pelas autoridades.

É muita desfaçatez.

Eu acho que, em vez de procurar briga com a torcida, o presidente Eduardo Bandeira de Mello deveria cuidar de impor uma mentalidade vencedora a seus subordinados, a começar pelo seu “homem de confiança”, que em sua última entrevista mencionou cinco ou seis vezes a conquista do Campeonato Carioca como fator determinante para a qualificação positiva deste ano de 2017, ano de tantas decepções para o rubro-negro.

O Flamengo, e “Flamengo” uso aqui em sentido lato, o mais amplo possível, precisa compreender que nossos verdadeiros adversários estão fora do clube.

Fica difícil, porém, buscar essa união quando o time acumula vários jogos ruins, atuando desinteressadamente, como se a vitória viesse no momento que conviesse aos jogadores, e quando, ante resultados pífios, somos obrigados a ouvir a diretoria insistir que o “trabalho é muito bom”.

Não é assim que funciona.

O ideal seria a busca do objetivo comum, que é o engrandecimento do Clube de Regatas do Flamengo, não só fora, mas dentro de campo também.

É exigir muito? Lutar, toda a instituição, unida, contra os nossos adversários, que são rivais entre si apenas até o momento em que o Flamengo entra no radar?

Tudo que o torcedor do Flamengo quer é comemorar grandes vitórias e títulos. Tenho certeza de que este também é o objetivo da diretoria. 

É o objetivo de quem ama o Mengo.

Mas se as vitórias por acaso não vierem, que ao menos o rubro-negro veja dedicação, raça e brio daqueles que vestem o Manto Sagrado e daqueles que comandam o futebol do clube. Sem desculpas esfarrapadas, sem retórica vazia, sem discurso perdedor, de quem está procurando defender a si mesmo e não à instituição.

Quando recuperarmos a nossa mentalidade vencedora, de raça, de 200% de entrega em cada disputa, de completa irresignação ante o revés, de não aceitar nada que não seja o melhor e a superação de cada um individualmente e de todos coletivamente, tenho certeza de que os bons frutos plantados fora de campo serão dentro dele colhidos.

Enfim, a despeito de mais uma atuação abaixo do potencial, valeram muito os três pontos e a goleada de ontem. Muito.

Queremos mais três pontos no domingo. É o minimo que o Flamengo pode fazer em homenagem ao seu fanático torcedor e ao projeto do adversário de fazer uma viagem à Segunda Divisão.

Três pontos, por favor, Mengão.

P.S.: sobre o jogo do dia 28 de outubro, dia do nosso amado santo padroeiro, São Judas Tadeu, que se aplique a lei da reciprocidade: se o jogo realmente for confirmado para o Maracanã, em mais um ato sórdido das instituições do Rio de Janeiro e da CBF, que seja disponibilizado para a torcida adversária somente 5% dos ingressos. Que a diretoria do Flamengo compre essa briga. E que os preços, já que o prejuízo será certo, sejam atrativos, a fim de lotar o Maracanã de rubro-negros.





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Abraços e Saudações Rubro-Negras.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo.