E o Flamengo foi jogar em Santos e perdeu. Podem dizer que não foi merecido, tal o domínio de jogo que obteve até o momento que o time fez 2 a 1 no segundo tempo. Controlando o jogo, passando para cá e para lá. Criando chances não aproveitadas. Mas o Santos tinha bons jogadores. Dava espaços mas também corria muito. Rodinei, sofrendo para marcar, já tinha cartão amarelo. Talvez um técnico mais experiente ou com mais capacidade intelectual poderia antever que a permanência do Rodinei representaria um risco desnecessário de expulsão e o trocasse antes do problema. Mas Zé Ricardo, o técnico protegido pelo presidente e VP de Futebol, se não viu ignorou este tipo de conclusão. Manteve Rodinei. Que, claro, fez uma falta para matar contra-ataque, sendo amarelado e sofrendo a expulsão.
Que surpresa, não Zé Ricardo? Puxa. Na hora tira Diego e coloca Pará. Consegue boas jogadas. Flamengo vai controlando o jogo mesmo com 9 jogadores, digo, 10 jogadores (sempre conto Marcio Araujo como menos 1). Até que o fator Marcio Araujo entra em cena e cobra sua conta caríssima na sua manutenção perene e injustificada no time principal do Flamengo, rodada a rodada. Único volante titular dono da posição, defesa do Flamengo super vazada, mas ele é tido como "bom marcador" pelo técnico estagiário, que não satisfeito, o libera para ir mais para o ataque, fazer suas perebadas por lá.
Enfim, Marcio Araujo dá um bote errado, digno de bêbado em pelada, e deixa o atacante livre para escolher um canto e finalizar. Empate do Santos.
Entra em campo o espírito treme-treme do Flamengo diante da adversidade. Ficam em choque esperando a facada final. E ela sempre vem. Cruzamento na área do Flamengo, marcação péssima pois deixaram eles com vantagem numérica. Cabeçada, gol e vitória do Santos. Flamengo se despede de vez de título brasileiro pela arrancada fulgurante do Corinthians no campeonato. Um time com técnico de qualidade, com anos de experiência de auxiliar do Tite dirigindo um bom elenco com sede de vitórias e títulos. Com postura de time grande em campo.
Flamengo, um retrato do descaso de sua gestão em relação a titulo e conquistas, chegando ao cúmulo do presidente afirmar que protege perebas e perseguidos, como se o Flamengo fosse uma SUIPA. O Presidente/VP de Futebol não valoriza a meritocracia, não valoriza a ambição por títulos. Está satisfeito com o Flamengo sendo G qualquer coisa no Brasileiro e ser eliminado de toda e qualquer competição de maior nível.
Não é o Flamengo que a torcida ambiciona. Não é o Flamengo que desejamos. É um Flamengo sem culhão.